DOZE SEMANAS DE EXERCÍCIO FÍSICO DOMICILIAR MELHORA A AMPLITUDE DE MOVIMENTO DO OMBRO DE IDOSAS MASTECTOMIZADAS EM TRATAMENTO PARA CÂNCER DE MAMA
DOI:
https://doi.org/10.22456/2316-2171.93259Palavras-chave:
Idoso, Terapia por Exercício, Pacientes Domiciliares, Neoplasias da Mama, Amplitude de Movimento Articular.Resumo
Introdução: A realização de exercícios físicos domiciliares é uma
metodologia segura e eficiente. Entretanto, poucos estudos abordam
idosas com câncer de mama mastectomizadas. Objetivo: Verificar
o impacto de 12 semanas de um programa de exercícios físicos
domiciliares na amplitude de movimento do ombro de idosas sobreviventes de câncer de mama em tratamento. Métodos: Ensaio clínico randomizado, com idosas mastectomizadas (n=33), 18 idosas para Grupo Controle e 15 para o Grupo Intervenção, realizado de abril a
novembro de 2015. Foi ofertado ao Grupo Intervenção um manual
de exercícios físicos e DVD previamente desenvolvido. Para o estudo,
foram analisados os dados referentes ao teste “Alcançar as Costas”
da bateria Senior Fitness Test. As idosas foram avaliadas no início
da pesquisa e ao término da 12ª semana. Foi realizada análise estatística
descritiva através do programa estatístico STATA versão 12,
com nível de significância de <0,05. Resultados: Após 12 semanas,
foram observadas melhora significativa da flexibilidade no grupo de
exercícios físicos domiciliares, de acordo com o teste “Alcançar as
Costas” da Senior Fitness Test, medido em centímetros (-7.93 ± 11.54
a 0.533 ± 7.9, p <0,02), e tendência de piora do Grupo Controle (-12.5
± 9.16 a -18.33 ± 9.12, p <0,06). Além disso, alterações referentes
à classificação da flexibilidade das idosas de acordo com a idade
foram observadas com ganhos para o Grupo Intervenção (p<0.01).
Conclusão: A realização de um programa de exercícios físicos domiciliares
parece ser sensível para a melhora da amplitude de movimento
de idosas mastectomizadas em tratamento de hormonioterapia.