A ARTE NO ENSINO DA GERONTOLOGIA: O ENVELHECIMENTO NA VISÃO DOS PINTORES RENASCENTISTAS
DOI:
https://doi.org/10.22456/2316-2171.83795Palavras-chave:
Renascimento, Pintores Renascentistas, Idoso, Envelhecimento.Resumo
Ao usar a arte no ensino da gerontologia, foram pesquisadas obras de pintores renascentistas que abordassem a temática velhice e envelhecimento. Utilizou-se o enfoque qualitativo descritivo, realizando-se busca nas bases de dados Europeana, Britannica Academic, Scholarpedia, Yale Arts database, Web Gallery of Art e Art Source – Ebsco, e em livros de texto sobre arte. Foram utilizados os seguintes termos na pesquisa em português, francês e inglês: as três idades; as três idades na arte; as idades da vida; as idades na pintura; as idades do homem na pintura; a arte da velhice; alegoria do tempo; velhos na pintura renascentista; velhice na pintura renascentista. Encontraram-se cinco obras que destacavam os contrastes de beleza entre corpos jovens e idosos: A Velha (1505), de Giorgione; As Três Idades do Homem (1512), de Ticiano; As Três Idades do Homem (1515), de Dosso Dossi; Três Idades da Mulher e a Morte (1510) e As idades e a morte (1539), de Hans Baldung Grien. Estas figuras, em alguns casos, eram realçadas por pinceladas que tornaram mais evidente a diferença entre as idades do ser humano. Os pintores renascentistas reproduziam em suas obras a visão de que o envelhecimento era o último estágio da vida humana, portanto, época de decadência física e, muitas vezes, de solidão.