SÍNDROME METABÓLICA EM ADULTOS E IDOSOS DE COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO CENTRO-SUL DO PIAUÍ, BRASIL.
DOI:
https://doi.org/10.22456/2316-2171.41851Resumo
RESUMO Este é um estudo transversal descritivo analítico realizado entre março e dezembro/2011, onde participaram 166 quilombolas adultos e idosos. A prevalência da SM foi determinada pelos critérios do National Cholesterol Education Program. Foram realizadas também medidas antropométricas, diário alimentar e hábitos de vida. Percebeu-se uma prevalência elevada de SM nos quilombolas pesquisados. Destaca-se a pouca atenção dos gestores e profissionais de saúde na atenção aos quilombolas. Essa atenção dar-se-ia através de programas de educação e de atenção à saúde focados nas suas necessidades específicas.
PALAVRAS-CHAVE: Envelhecimento da População; Quilombolas; Síndrome MetabólicaDownloads
Referências
MAESTRI, Mário. História da África negra pré-colonial. Porto Alegre: Mercado Aberto; 1988.
PEREGALLI, Enrique. Escravidão no Brasil. São Paulo: Global; 1988.
FUNARI, Pedro Paulo Abreu. A arqueologia de Palmares: sua contribuição para o conhecimento da história da cultura afro-americana. In: Reis JJ, Gomes FS, (org.). Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2000: 26-51.
TEIXEIRA, CF. Promoção e vigilância da saúde no contexto da regionalização da assistência à saúde no SUS. Cad. Saúde Pública [online]. 2002; 18 (suppl): 153-162.
CRIOLA. Saúde da população negra. Passo a passo: defesa, monitoramento e avaliação de políticas públicas. Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Boll; 2010.
SILVA, Gilberto Ferreira; SANTOS, José Antônio; CARNEIRO, Luís Carlos da Cunha (Org.). RS negro: cartografias sobre a produção do conhecimento. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS; 2010.
GONÇALVES, AL. Escravidão, herança ibérica e africana e as técnicas de mineração em Minas Gerais no século XVIII. In: Seminário sobre a economia mineira, 11, 2004. Diamantina. Anais... Belo Horizonte: CEDEPLAR/UFMG, 2004. P. 1-23. Disponível em: http://www.cedeplar.ufmg.br/diamantina2004/textos/D04A031. PDF. Acesso em: 09/08/2012.
CASTEL, RA. Dinâmica dos processos de marginalização: da vulnerabilidade a “desfiliação”. Caderno CRH. 1997, 10(26): 19-40.
LOPES, F. Raça, saúde e vulnerabilidades. BIS - Boletim do Instituto de Saúde. 2003; n. 31, p. 7-11.
AYRES, JRCM. Cuidado e reconstrução das práticas de saúde. Interface: Comunicação, Saúde, Educação. 2004; 8(14): 73-92.
SANCHEZ, AIM; Bertolizzi MR. Pode o conceito de vulnerabilidade apoiar a construção do conhecimento em Saúde Coletiva? Ciência & Saúde Coletiva. 2007; 12(2): 319-324.
SEPPIR. Programa Brasil Quilombola: diagnóstico de Ações Realizadas. Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial; 2012.
SALAROLI, LB; BARBOSA, GC; MILL, JG; MOLINA, ACB. Prevalência da síndrome metabólica em estudos de base populacional, Vitória, ES-Brasil. Arq Bras Endócrino Metab. 2007; 51(7): 1143-1151.
Castillo, AHC; Fierro, RG; Moreno, MIH; Perez, CAV; Fernandez, JAC; Santiago, MPC; et al. Prevalencia de síndrome metabólico y características clínicas en donadores de sangre. Revista de la Facultad de Ciencias Medicas. 2012; 69(3): 144-149.
Mendes, KG; Theodoro, H; Rodrigue, AD; Olinto, MTA. Prevalência de síndrome metabólica e seus componentes na transição menopáusica:uma revisão sistemática. Cad. Saúde Pública. 2012, 28(8): 1423-1437.
Lorenzo, C; Williams, K; Hunt, KJ; Haffner, SM. The National Cholesterol Education Program–Adult Treatment Panel III, International Diabetes Federation, and World Health Organization Definitions of the Metabolic Syndrome as Predictors of Incident Cardiovascular Disease and Diabetes. Diabetes Care. 2007; 30(1): 8-13.
TAVARES, A. Polimorfismo dos genes do sistema renina-angiotensina-aldosterona e as moléstias cardiovasculares. Rev. Bras. Hipertens. 2000; 7(3): 237-242.
KISSEBAH, AH; KRAKOWER, GR. Regional adiposity and mortality. Physiol Rev.1994; 74: 761-811.
GRUNDY, SM; HANSEN, B; SMITH, SC Jr.; CLEEMAN, JI; KAHN, RA; American Heart Association, et al. Clinical management of metabolic syndrome: report of the American Heart Association/ National Heart, Lung, and Blood Institute/American Diabetes Association conference on scientific issues related to management. Circulation. 2004; 109(4): 551-6.
FORD, ES; GILES, WH; DIETZ, WH. Prevalence of the metabolic syndrome among US adults: finding from the Third National Health and Nutrition Examination Survey. JAMA. 2002; 287(3): 356–359.
PIMENTA, AM; GAZZINELLI, A; VELÁSQUEZ-MELÉNDEZ, G. Prevalência da síndrome metabólica e seus fatores associados em área rural de Minas Gerais (MG, Brasil). Ciência & Saúde Coletiva. 2011; 16(7): 3297-3306.
PEDRO, REL. Relação entre o número de dentes, medidas antropométricas e síndrome metabólica nos idosos de Porto Alegre. [dissertação]. Porto Alegre: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; 2008.
ROCHA, Ana Karina Silva; BÓS, Ângelo José Gonçalves; HUTTNER, E; MACHADO, DC. Prevalência da síndrome metabólica em indígenas com mais de 40 anos no Rio Grande do Sul, Brasil. Rev Panam Salud Publica. 2011; 29(1): 41–45.
JABER, LA; BROWN, MB; HAMMAD, A; ZHU, Q; HERMAN, WH. The prevalence of the metabolic syndrome among Arab-Americans. Diabetes Care. 2004; 27(1): 234-238.
BARBOSA, JB; SILVA, AAM; BARBOSA, FF; MONTEIRO JÚNIOR, FC; FIGUEIREDO NETO, JA; NINA, VJS; et al. Síndrome Metabólica em Ambulatório Cardiológico. Arq Bras Cardiol. 2010a; 94(1): 46-54.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Brasília: Ministério da Saúde; 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. Obesidade / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.
FAZZIO, DMG. Envelhecimento e qualidade de vida – uma abordagem nutricional e alimentar. Revisa. 2012; 1(1): 76-88.
RODRIGUES, L; NICOLATO, MFM; VILELA, MRSP. Estudo da prevalência dos critérios clínicos para a síndrome metabólica em bombeiros militares de um batalhão da Região Centro-Sul de Belo Horizonte. e-Scientia. 2012; 5(1): 31-38.
Ministério da Educação. LOPES, MA; BRAGA, MLS, organização. Acesso e Permanência da população negra no ensino superior. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade: Unesco; 2007. (Coleção Educação para Todos; v. 30).
SANTOS, SQS; MACHADO, VLC. Políticas públicas educacionais: antigas reivindicações, conquistas (Lei 10.639) e novos desafios. Ensaio: aval.pol.públ.Educ. 2008; 16(58): 95-112.
EDWARDSON, CL; GORELY, T; DAVIES, MJ; GRAY, LJ; KHUNTI, K; WILMOT, EG; et al. Association of sedentary behaviour with metabolic syndrome: a meta-analysis. PLoS ONE. 2012; 7(4): 1-5.
PITANGA CPS; PITANGA, FJG; BECK, CC; GABRIEL, RECD; MOREIRA, MHR. Nível de atividade física para prevenção do excesso de gordura visceral em mulheres pósmenopáusicas: quanto é necessário? Arq Bras Endocrinol Metab. 2012; 56(6): 358 – 363.
SARDINHA, L B; MAGALHÃES, J. Comportamento Sedentário – Epidemiologia e Relevância. Revista Fatores de Risco. 2012; n. 27, p. 54-64.
SÁ, NNB; MOURA, EC. Fatores associados à carga de doenças da síndrome metabólica entre adultos brasileiros. Cad. Saúde Pública. 2010; 26(9): 1853-1862.
BARBOSA, PJB; LESSA, I; ALMEIDA FILHO, N; MAGALHÃES, LBNC; ARAÚJO, J. Influência da cor de pele auto-referida na prevalência da síndrome metabólica numa população urbana do Brasil. Arq Bras Cardiol. 2010b; 94(1): 34-40.