MEDIDAS DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA DE IDOSOS

Autores

  • Neiva Junkes Hoepers Enfermeira, Mestre em Ciências da Saúde, Professora do Curso de Enfermagem da UNESC; Rua Dom Joaquim Domingos de Oliveira, 50 - ap 504, centro, Criciúma-SC; neivajun@engeplus.com.br ; 48-99340311 ou 48-34382593.
  • Ana Cristina Cardoso de Oliveira Enfermeira graduada no Curso de Enfermagem da UNESC – Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina
  • Magada Tessmann Schwalm – Enfermeira, Mestre em Educação, Professora do Curso de Enfermagem da UNESC.
  • Maria Tereza Soratto Enfermeira, Mestre em Educação, Professora do Curso de Enfermagem e Fisioterapia da UNESC
  • Luciane Bisognin Ceretta Enfermeira, Mestre em enfermagem, Professora do curso de enfermagem - UNESC.

DOI:

https://doi.org/10.22456/2316-2171.19998

Palavras-chave:

Idoso, Medida de Independência Funcional (MIF), Instituição de Longa Permanecia Para Idosos (ILPI)

Resumo

RESUMO: A Medida de Independência Funcional é um instrumento que objetiva medir o grau de solicitação de cuidados de terceiros, onde a pessoa com deficiência exige para realização de tarefas motoras e cognitivas. Este instrumento de avaliação funcional verifica o desempenho da pessoa idosa para a realização de um conjunto de dezoito tarefas e consegue quantificar de forma mais objetiva a necessidade de ajuda ou a dependência parcial, o que facilita a elaboração do projeto terapêutico. O estudo teve como objetivo Avaliar a Medida de Independência Funcional dos idosos de uma Instituição de Longa Permanência de Idosos no município de Criciúma em Santa Catarina. A pesquisa foi quantitativa do tipo descritiva, exploratória e de Campo. Participaram da pesquisa vinte idosos institucionalizados com idade igual e maior de 60 anos e foi aplicada a entrevista semiestruturada e usado o instrumento MIF (Medida de Independência Funcional). As variáveis utilizadas foram: idade, gênero, estado civil, religião, escolaridade, profissão, tempo de asilamento, ocupação e a descrição da escala da Medida de Independência Funcional. Quanto ao grau de dependência, com base na Medida de Independência Funcional dos idosos, a amostra concentrou-se em dois níveis, na dependência modificada com 35% dos idosos que necessitam de ajuda em até 50% para tarefas básicas da vida diária e na independência completa/modificada com os outros 35%, vindo em terceiro lugar com 30% na dependência modificada, necessitando da assistência de até 25% das tarefas.

Palavras-chave: Idoso; Medida de Independência Funcional (MIF); Instituição de Longa Permanência Para Idosos (ILPI).

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Biografia do Autor

Neiva Junkes Hoepers, Enfermeira, Mestre em Ciências da Saúde, Professora do Curso de Enfermagem da UNESC; Rua Dom Joaquim Domingos de Oliveira, 50 - ap 504, centro, Criciúma-SC; neivajun@engeplus.com.br ; 48-99340311 ou 48-34382593.

Enfermagem - enfermagem em GerontoGeriatria

Ana Cristina Cardoso de Oliveira, Enfermeira graduada no Curso de Enfermagem da UNESC – Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina

Departamento de enfermagem - enfermagem em GerontoGeriatria

Magada Tessmann Schwalm, – Enfermeira, Mestre em Educação, Professora do Curso de Enfermagem da UNESC.

Departamento de enfermagem - enfermagem em GerontoGeriatria

Maria Tereza Soratto, Enfermeira, Mestre em Educação, Professora do Curso de Enfermagem e Fisioterapia da UNESC

Departamento de enfermagem - enfermagem em GerontoGeriatria

Luciane Bisognin Ceretta, Enfermeira, Mestre em enfermagem, Professora do curso de enfermagem - UNESC.

Departamento de enfermagem - enfermagem em GerontoGeriatria

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Publicado

2013-09-12

Como Citar

Hoepers, N. J., Oliveira, A. C. C. de, Schwalm, M. T., Soratto, M. T., & Ceretta, L. B. (2013). MEDIDAS DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA DE IDOSOS. Estudos Interdisciplinares Sobre O Envelhecimento, 18(1). https://doi.org/10.22456/2316-2171.19998

Edição

Seção

Artigos originais