PARTICIPAÇÃO SOCIAL E FREQUÊNCIA À GRUPOS DE ATIVIDADES SOCIOCULTURAIS: UM ESTUDO DESCRITIVO-EXPLORATÓRIO COM MULHERES IDOSAS FLUMINENSES
DOI:
https://doi.org/10.22456/2316-2171.135851Resumo
A literatura comprova que são inúmeros os benefícios da participação em atividades socioculturais para as pessoas idosas, tanto nas questões de saúde, como também na esfera social. Este estudo teve por objetivo descrever o envolvimento e a participação nas situações da vida diária, bem como os papéis ocupacionais desempenhados pelas mulheres idosas que realizam atividades socioculturais e pelas que não realizam. Fizeram parte do estudo 23 mulheres, todas com mais de 60 anos, que foram divididas em dois grupos: o das que participam de atividades culturais e o das que não participam. Para caracterizar a participação e envolvimento em papéis ocupacionais, foram aplicados dois protocolos: a Escala de Participação e a Lista de Identificação dos Papéis Ocupacionais. Os resultados mostraram que participar de atividades socioculturais esteve associado com: se considerar ativa socialmente; se sentir à vontade para conhecer pessoas; se sentir confiante para tentar aprender coisas novas; possuir um passatempo ou lazer e ao exercício do papel ocupacional de amiga. As variáveis: idade mais avançada, menor escolaridade, aposentadoria e não ser casada foram indicativas de distanciamento social. Observou-se que a diferença de frequência de respostas entre os grupos variou entre 3 a 7%, sendo necessária a continuidade de estudos na temática para resultados conclusivos.