"Isto não é um mar de rosas": uma exploração qualitativa sobre as perceções de cuidadores informais
DOI:
https://doi.org/10.22456/2316-2171.131505Resumo
Objetivos: O cuidado informal acarreta tarefas e responsabilidades que podem dar origem a uma sobrecarga mental e física para o cuidador. Este estudo procurou explorar as perceções dos cuidadores informais em [localização].
Métodos: Os dados foram recolhidos com base em trabalho de campo de inspiração etnográfica, por meio de entrevistas semiestruturadas, grupo focal, documentos e observação participante e direta, por um período de seis meses. Os dados foram triangulados para
Resultados: Os cuidadores informais referem sentir-se "invisíveis" aos olhos da governança pública, uma vez que as suas reais necessidades não se encontram a ser observadas pelas políticas atuais. A maioria dos participantes depende de serviços comunitários para lidar com complicações relacionadas às comorbidades dos idosos, não tendo sido referido nenhum apoio direcionado ao cuidador. Esta lacuna é identificada como a causadora de uma multiplicidade de problemas de saúde física e mental. Os cuidadores mencionam ignorar consecutivamente a sua estabilidade mental, em prol da prestação de cuidados ao idoso.
Conclusão: A mitigação do impacto negativo do cuidado pode ser alcançada apenas por meio de esforços adicionais por parte de instituições públicas e organizações do terceiro setor, para a criação ou melhoria da cooperação intersectorial.