"Isto não é um mar de rosas": uma exploração qualitativa sobre as perceções de cuidadores informais

Autores

  • João Pedro Ramos Associação Ninguém Pode Ficar Para Trás, Porto, Portugal; EPI Unit, Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, Porto, Portugal; Departamento de Estudos da Populações, Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Universidade do Porto, Porto, Portugal. https://orcid.org/0000-0003-1450-6670
  • Pedro Barbosa Associação Ninguém Pode Ficar Para Trás, Porto, Portugal; EPI Unit, Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, Porto, Portugal https://orcid.org/0000-0002-0117-0701
  • Melissa Mós Associação Ninguém Pode Ficar Para Trás, Porto, Portugal
  • Isabel Ponte
  • Marta Pinto Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, Porto, Portugal; CINTESIS, Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Porto, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.22456/2316-2171.131505

Resumo

Objetivos: O cuidado informal acarreta tarefas e responsabilidades que podem dar origem a uma sobrecarga mental e física para o cuidador. Este estudo procurou explorar as perceções dos cuidadores informais em [localização].

Métodos: Os dados foram recolhidos com base em trabalho de campo de inspiração etnográfica, por meio de entrevistas semiestruturadas, grupo focal, documentos e observação participante e direta, por um período de seis meses. Os dados foram triangulados para

Resultados: Os cuidadores informais referem sentir-se "invisíveis" aos olhos da governança pública, uma vez que as suas reais necessidades não se encontram a ser observadas pelas políticas atuais. A maioria dos participantes depende de serviços comunitários para lidar com complicações relacionadas às comorbidades dos idosos, não tendo sido referido nenhum apoio direcionado ao cuidador. Esta lacuna é identificada como a causadora de uma multiplicidade de problemas de saúde física e mental. Os cuidadores mencionam ignorar consecutivamente a sua estabilidade mental, em prol da prestação de cuidados ao idoso.

Conclusão: A mitigação do impacto negativo do cuidado pode ser alcançada apenas por meio de esforços adicionais por parte de instituições públicas e organizações do terceiro setor, para a criação ou melhoria da cooperação intersectorial.

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Biografia do Autor

João Pedro Ramos, Associação Ninguém Pode Ficar Para Trás, Porto, Portugal; EPI Unit, Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, Porto, Portugal; Departamento de Estudos da Populações, Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Universidade do Porto, Porto, Portugal.

João Pedro Ramos is a researcher on Associação Ninguém Pode Ficar Para Trás. He's an assistant researcher at EPIUnit - Epidemiology Research Unit at Institute of Public Health of the University of Porto (ISPUP) and an Invited Assistant at Abel Salazar Biomedical Sciences Institute of the University of Porto (ICBAS).

Pedro Barbosa, Associação Ninguém Pode Ficar Para Trás, Porto, Portugal; EPI Unit, Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, Porto, Portugal

Pedro Barbosa is a researcher on Associação Ninguém Pode Ficar Para Trás and an assistant researcher at EPIUnit - Epidemiology Research Unit at Institute of Public Health of the University of Porto (ISPUP).

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Publicado

2025-04-03

Como Citar

Ramos, J. ., Barbosa, P., Mós, M., Ponte, I., & Pinto, M. (2025). "Isto não é um mar de rosas": uma exploração qualitativa sobre as perceções de cuidadores informais. Estudos Interdisciplinares Sobre O Envelhecimento, 30. https://doi.org/10.22456/2316-2171.131505

Edição

Seção

Artigos originais