ESTUDO DE COORTE EPIFLORIPA IDOSO: ABORDAGENS METODOLÓGICAS E REPOSIÇÃO DA AMOSTRA DURANTE A ONDA 3 (2017-19)
DOI:
https://doi.org/10.22456/2316-2171.120481Palavras-chave:
Inquéritos epidemiológicos, Epidemiologia, Estudos de coortes, Estudos longitudinais, Saúde do idoso, Idoso, EnvelhecimentoResumo
Objetivo: Descrever o plano amostral, aspectos operacionais e estratégias utilizadas para a reposição da amostra na onda 3 do estudo EpiFloripa Idoso 2017–2019. Métodos: Estudo de coorte, de base populacional, conduzido em Florianópolis/SC, com 1.702 idosos (≥60 anos) na onda 1 (linha de base), 1.197 idosos na onda 2 e 1.335 idosos na onda 3. Os instrumentos de medidas utilizados nas coletas de dados das ondas anteriores foram mantidos na onda 3. Foram acrescidas informações auto reportadas sobre outros fatores de risco à saúde, mensurações de circunferência da panturrilha e testes de avaliação físico-funcionais (mobilidade, força muscular e equilíbrio). Resultados: A taxa de resposta na onda 3 foi de 70,0% (n=1.335) e diferiu significativamente da população avaliada no Censo 2010. Houve predomínio de mulheres (63,8%), 43,7% tinham 70–79 anos e 29,2% completaram 12 anos ou mais de estudo. Ao comparar com as ondas anteriores, não foram observadas diferenças quanto ao status de acompanhamento (entrevistados, perdas/recusas e óbitos), apenas em relação à renda e ao arranjo familiar. Conclusão: As estratégias empregadas no estudo possibilitaram a reposição da amostra e, após 7–10 anos de coleta, a taxa de manutenção da
aderência do estudo longitudinal manteve-se satisfatória.