IDOSOS EM TRATAMENTO COM ANTIRRETROVIRAIS E A RELAÇÃO COM A FRAGILIDADE ÓSSEA
DOI:
https://doi.org/10.22456/2316-2171.119536Palavras-chave:
Idosos, HIV, OsteoporoseResumo
O quantitativo de pessoas com 50 anos e mais com HIV cresce anualmente. Esse grupo populacional possui suscetibilidade para apresentar osteopenia, osteoporose e fraturas. Este estudo tem como objetivo verificar a relação da fragilidade óssea e o uso de terapia antirretroviral em idosos atendidos em um ambulatório de infectologia. Estudo observacional, retrospectivo, analítico que ocorreu em um hospital universitário por meio da análise de prontuários de pessoas vivendo com HIV com idade igual ou superior a 50 anos, em uso de antirretroviral. O período de coleta de dados ocorreu entre outubro e dezembro de 2020. Para verificar a associação entre as alterações ósseas e as variáveis analisadas foi utilizado o teste do qui-quadrado de Pearson, com nível de significância de 5% (p<0,05). Foram selecionados 337 prontuários, sendo identificado em 159 prontuários a informação sobre realização do exame de Densitometria Mineral Óssea (57,23%, n=91) ou encaminhamento para fazê-lo (42,77%, n=68). Dentre os usuários que realizaram (n=91), 65,93% (n=60) apresentaram alteração (osteopenia ou osteoporose), enquanto 34,07% (n= 31) apresentaram resultado dentro da normalidade. Ao relacionar o uso de terapia antirretroviral e alteração óssea, estratificado pela variável sexo, constatou-se associação com o sexo feminino (p=0,0018). Os dados sugerem a necessidade de investimento em ações de cuidado para prevenir agravos.