VELOCIDADE DA MARCHA E EQUILÍBRIO ESTÁTICO PREDIZEM RISCO DE QUEDAS EM ADULTOS E IDOSOS FISICAMENTE INDEPENDENTES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/2316-2171.108521

Palavras-chave:

Envelhecimento, Equilíbrio Postural, Idoso, Marcha

Resumo

Objetivo: comparar a força de preensão manual (FPM) e a velocidade máxima da caminhada de acordo com o nível de atividade física (NAF) e o sexo em idosos centenários. Método: participaram do estudo 48 centenários (101,73±2,52 anos), sendo 29 mulheres e 19 homens. Dados sociodemográficos, de saúde e hábitos de vida foram analisados por meio do Protocolo de Avaliação Multidimensional do Idoso Centenário – PAMIC. A FPM foi mensurada por meio de dinamômetro, o NAF por meio de pedômetro e a velocidade máxima da caminhada por meio de teste físico. Foram classificados como centenários ativos os que atingiram no mínimo 1.000 passos/semana e como insuficientemente ativos aqueles abaixo deste valor. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: centenários do sexo masculino apresentaram maior FPM direita (17,47±6,94kgf) e esquerda (16,63±6,28kgf) quando comparados ao sexo feminino (11,90±4,84kgf; 10,48±5,00kgf) (p<0,05). Quando analisados de acordo com o NAF, centenários ativos apresentaram maior FPM direita (22,86±8,01 kgf) e esquerda (22,14±5,55kgf) em comparação aos insuficientemente ativos (14,33±3,82kgf; 13,42±4,14kgf) (p<0,05). Para o sexo feminino, a FPM direita foi maior nas centenárias ativas (15,75±4,68kgf) quando comparadas às insuficientemente ativas (10,43±4,12kgf) (p=0,006). Na FPM esquerda, o grupo ativo apresentou maior valor médio (14,00±4,63 kgf) em comparação ao grupo insuficientemente ativo (9,14±4,55kgf) (p=0,017). A velocidade máxima da caminhada não apresentou diferença significativa de acordo com o NAF ou o sexo dos idosos. Conclusão: o estudo evidencia que a atividade física está intimamente relacionada a melhores valores de FPM, indicando que idosos centenários ativos possuem melhor força corporal global.

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Biografia do Autor

Luiz Humberto Rodrigues Souza, Universidade do Estado da Bahia (UNEB)

Graduado em Educação Física. Doutor em Educação Física. Professor Assistente da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Departamento de Educação/Campus XII, vinculado ao curso de Educação Física. Membro e pesquisador da Linha de Estudo, Pesquisa e Extensão em Atividade Física e do Grupo de Pesquisa sobre Mulher, Gênero e Saúde. Coordenador do Laboratório de Estudo, Pesquisa e Extensão sobre Envelhecimento (LEPEEN). 

Angélica Viana Rocha Santos, Universidade do Estado da Bahia (UNEB)

Graduada em Enfermagem. Enfermeira da Estratégia de Saúde da Família Dr. Idalecio Andrade vinculada à Prefeitura Municipal de Itapetinga/BA. Pesquisadora colaboradora na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Departamento de Educação/Campus XII.

Barbara Lobo Rosário, Universidade do Estado da Bahia (UNEB)

Graduanda do curso de Educação Física da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Departamento de Educação/Campus XII. Membro do Grupo de Pesquisa sobre Mulher, Gênero e Saúde.

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Publicado

2022-09-07

Como Citar

Souza, L. H. R., Santos, A. V. R., & Rosário, B. L. (2022). VELOCIDADE DA MARCHA E EQUILÍBRIO ESTÁTICO PREDIZEM RISCO DE QUEDAS EM ADULTOS E IDOSOS FISICAMENTE INDEPENDENTES. Estudos Interdisciplinares Sobre O Envelhecimento, 26(3), 351–366. https://doi.org/10.22456/2316-2171.108521

Edição

Seção

Artigos originais