ASSOCIAÇÃO ENTRE DECLÍNIO COGNITIVO, SINTOMAS DEPRESSIVOS E DO MEDO DE CAIR COM A VELOCIDADE DA MARCHA CONFORTÁVEL EM IDOSOS COMUNITÁRIOS

Autores

  • Amanda Lena Mendrano Departamento de Ciências da Saúde. Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde do Campus Araranguá/Universidade Federal de Santa Catarina.
  • Camila Gonçalves Departamento de Ciências da Saúde. Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde do Campus Araranguá/Universidade Federal de Santa Catarina.
  • Caroline Joaquim de Jesus Departamento de Ciências da Saúde. Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde do Campus Araranguá/Universidade Federal de Santa Catarina.
  • Mariana Alves Freitas Departamento de Ciências da Saúde. Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde do Campus Araranguá/Universidade Federal de Santa Catarina.
  • Larissa Franciny de Souza Departamento de Ciências da Saúde. Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde do Campus Araranguá/Universidade Federal de Santa Catarina.
  • Laís Coan Fontanela Departamento de Ciências da Saúde. Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde do Campus Araranguá/Universidade Federal de Santa Catarina.
  • Ana Lúcia Danielewicz Departamento de Ciências da Saúde. Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde do Campus Araranguá/Universidade Federal de Santa Catarina.
  • Núbia Carelli Pereira de Avelar Departamento de Ciências da Saúde. Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde do Campus Araranguá/Universidade Federal de Santa Catarina. https://orcid.org/0000-0003-4212-4039

DOI:

https://doi.org/10.22456/2316-2171.107585

Palavras-chave:

Envelhecimento, Velocidade de Caminhada, Avaliação

Resumo

Diminuições na velocidade da marcha (VM) estão associadas a desfechos adversos na saúde física e mental em idosos. Assim, torna-se relevante identificar fatores que podem associar-se com a VM
confortável em idosos, de forma a propor estratégias para prevenção de alterações na mobilidade. Objetivo: verificar a associação entre declínio cognitivo, sintomas depressivos e do medo de cair com a VM confortável em idosos comunitários. Métodos: tratou-se de um estudo transversal, com amostra probabilística, incluindo 308 idosos comunitários. O desfecho do estudo foi a VM confortável, sendo considerado como baixo desempenho VM < 0,8m/s. As variáveis preditoras foram 1) declínio cognitivo avaliado pelo Mini Exame do Estado Mental, 2) sintomas depressivos avaliados com a Escala de Depressão Geriátrica Abreviada e 3) medo de cair avaliado pela Falls
Efficacy Scale – Brasil. Para analisar a associação entre as variáveis foi utilizada a Regressão Logística Multivariada. Resultados: idosos tiveram chances significativamente maiores de apresentar baixo
desempenho na VM confortável quando apresentaram declínio cognitivo (OR: 4,67; IC95%: 1,68; 12,94), sintomas depressivos (OR: 2,90; IC95%: 1,42; 5,92) e medo de cair (OR: 4,08; IC95%: 1,72;
9,71) quando comparados aos que não tiveram essas condições. Conclusão: o declínio cognitivo, sintomas depressivos e medo de cair foram associados ao baixo desempenho na VM confortável nos idosos amostrados. Esses achados podem servir para identificação precoce dos fatores que estão associados a alterações na VM confortável, contribuindo para a proposição de estratégias públicas em saúde e no direcionamento de atividades de promoção em saúde para idosos comunitários.

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Biografia do Autor

Amanda Lena Mendrano, Departamento de Ciências da Saúde. Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde do Campus Araranguá/Universidade Federal de Santa Catarina.

Graduanda de Fisioterapia na Universidade Federal de Santa Catarina- UFSC. Coordenadora de Políticas Estudantis do Centro Acadêmico Livre de Fisioterapia (CALFISIO) 2017/2018. Membro do grupo de pesquisa do Laboratório de Envelhecimento, Recursos e Reumatologia (LERER).

Contribuições da autora: A pesquisadora auxiliou na escrita do artigo, realizando buscas na literatura e escrevendo o artigo. Confeccionou gráficos e tabelas, bem como efetuou toda a formatação final do documento. 

Camila Gonçalves, Departamento de Ciências da Saúde. Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde do Campus Araranguá/Universidade Federal de Santa Catarina.

Graduanda de Fisioterapia na Universidade Federal de Santa Catarina- UFSC. Membro do grupo de pesquisa do Laboratório de Envelhecimento, Recursos e Reumatologia (LERER).

Contribuições da autora: A pesquisadora auxiliou na escrita do artigo, realizando buscas na literatura e escrevendo o artigo. Confeccionou gráficos e tabelas, bem como efetuou toda a formatação final do documento. 

Caroline Joaquim de Jesus, Departamento de Ciências da Saúde. Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde do Campus Araranguá/Universidade Federal de Santa Catarina.

Graduanda de Fisioterapia na Universidade Federal de Santa Catarina- UFSC. Membro do grupo de pesquisa do Laboratório de Envelhecimento, Recursos e Reumatologia (LERER).

Contribuições da autora: A pesquisadora auxiliou na escrita do artigo, realizando buscas na literatura e contribuindo na versão final do documento.

Mariana Alves Freitas, Departamento de Ciências da Saúde. Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde do Campus Araranguá/Universidade Federal de Santa Catarina.

Graduanda de Fisioterapia na Universidade Federal de Santa Catarina- UFSC. Membro do grupo de pesquisa do Laboratório de Envelhecimento, Recursos e Reumatologia (LERER).

Contribuições da autora: A pesquisadora auxiliou na escrita do artigo, realizando buscas na literatura e contribuindo na versão final do documento.

Larissa Franciny de Souza, Departamento de Ciências da Saúde. Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde do Campus Araranguá/Universidade Federal de Santa Catarina.

Graduanda de Fisioterapia na Universidade Federal de Santa Catarina- UFSC. Membro do grupo de pesquisa do Laboratório de Envelhecimento, Recursos e Reumatologia (LERER). Bolsista de Iniciação científica do LERER.

Contribuições da autora: A pesquisadora auxiliou na confecção do artigo, realizando buscas na literatura e contribuindo na versão final do documento. Além disso, fez o contato por telefone com os voluntários do estudo para agendamento das avaliações, participando da coleta dos dados.

Laís Coan Fontanela, Departamento de Ciências da Saúde. Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde do Campus Araranguá/Universidade Federal de Santa Catarina.

Graduanda de Fisioterapia na Universidade Federal de Santa Catarina- UFSC. Membro do grupo de pesquisa do Laboratório de Envelhecimento, Recursos e Reumatologia (LERER). 

Contribuições da autora: A pesquisadora auxiliou na confecção do artigo, realizando buscas na literatura e contribuindo na versão final do documento. Além disso, fez o contato por telefone com os voluntários do estudo para agendamento das avaliações, participando da coleta dos dados.

Ana Lúcia Danielewicz, Departamento de Ciências da Saúde. Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde do Campus Araranguá/Universidade Federal de Santa Catarina.

Graduada em Fisioterapia pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Mestre em Nutrição e Doutora em Saúde Coletiva, ambos pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professora adjunta do Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ministra disciplinas no curso de Fisioterapia e no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação (PPGCR/UFSC). Membro dos seguintes Grupos de Pesquisa da UFSC: (1) Laboratório de estudos em Envelhecimento, Recursos e Reumatologia - LERER; (2) Pesquisas sobre Desigualdades Sociais em Saúde; e (3) EpiFloripa - Condições de saúde de adultos e idosos de Florianópolis- SC. Membro da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) e da Associação Brasileira de Ensino em Fisioterapia (ABENFISIO).&#10;Atua na área de Fisioterapia e Saúde Coletiva, principalmente nas linhas de pesquisa relacionadas à Epidemiologia, Funcionalidade e Envelhecimento.

Contribuição no artigo: A pesquisadora responsável pelo estudo estruturou e organizou todo o projeto de coleta de dados. Efetuou o treinamento com a equipe de pesquisa, bem como orientou as alunas de Iniciação científica para tabulação dos dados. Além disso, efetuou a análise estatística do estudo e orientou a escrita do artigo. Além disso, fez as correções do artigo e auxiliou no preparo da versão final.

Núbia Carelli Pereira de Avelar, Departamento de Ciências da Saúde. Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde do Campus Araranguá/Universidade Federal de Santa Catarina.

Professora Adjunta do Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina (Campus Araranguá). Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, nível mestrado. Coordenadora do Laboratório de Envelhecimento, Recursos e Reumatologia (LERER). Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (2008). Mestre e Doutora em Ciências Fisiológicas pelo Programa Multicêntrico de Pós-graduação em Ciências Fisiológicas da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Tem experiência na área de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, com ênfase em Fisiologia do Exercício, Recursos Terapêuticos e Avaliação e Intervenção na Saúde do Idoso.

Contribuição no artigo: A pesquisadora responsável pelo estudo estruturou e organizou todo o projeto de coleta de dados. Efetuou o treinamento com a equipe de pesquisa, bem como orientou as alunas de Iniciação científica para tabulação dos dados. Além disso, efetuou a análise estatística do estudo e orientou a escrita do artigo. Além disso, fez as correções do artigo e auxiliou no preparo da versão final.

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Publicado

2023-01-03

Como Citar

Mendrano, A. L., Gonçalves, C., de Jesus, C. J., Freitas, M. A., de Souza, L. F., Fontanela, L. C., Danielewicz, A. L., & Avelar, N. C. P. de. (2023). ASSOCIAÇÃO ENTRE DECLÍNIO COGNITIVO, SINTOMAS DEPRESSIVOS E DO MEDO DE CAIR COM A VELOCIDADE DA MARCHA CONFORTÁVEL EM IDOSOS COMUNITÁRIOS. Estudos Interdisciplinares Sobre O Envelhecimento, 27(1). https://doi.org/10.22456/2316-2171.107585

Edição

Seção

Artigos originais