COMPOSIÇÃO CORPORAL E SUA RELAÇÃO COM A ESPESSURA DO MÚSCULO ADUTOR DO POLEGAR, ESTADO NUTRICIONAL E DOENÇAS CRÔNICAS NÃO-TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS ATENDIDOS NA ATENÇÃO BÁSICA

Autores

  • Daiane Ferrari
  • Natielen Jacques Schuch Universidade Franciscana - UFN
  • Karen Mello de Mattos Margutti Universidade de Caxias do Sul - UCS

DOI:

https://doi.org/10.22456/2316-2171.102227

Palavras-chave:

Composição corporal, Doença crônica, Estado nutricional, Idoso.

Resumo

Objetivo: avaliar a relação entre a composição corporal e a espessura do músculo adutor do polegar, o estado nutricional e as doenças crônicas não transmissíveis em idosos atendidos na atenção básica. Métodos: estudo transversal com idosos (≥ 60 anos de idade) que frequentam a Unidade Básica de Saúde de Doutor Ricardo/RS. As variáveis foram categorizadas em: perfis de população (sociodemográficos; estilo de vida; e doenças crônicas não transmissíveis–DCNT) e composição corporal (peso; estatura; Índice de Massa Corporal (IMC); estado nutricional; massa magra; massa gorda; densidade corporal; percentual de gordura corporal (%GC); espessura do músculo adutor do polegar (EMAP); e índice do músculo adutor do polegar (iMAP). Os dados foram analisados no software STATA versão 12.0, sendo significativo p<0,05. Resultados: participaram 41 idosos, 65,9% mulheres, prevalecendo sobrepeso (p=0,029) e %GC (p<0,001). Peso, IMC e circunferência de panturrilha (p<0,001) associaram-se ao estado nutricional. Idosas com Diabetes Mellitus apresentaram maior IMC, %GC e densidade corporal (p<0,05). Os homens eutróficos apresentaram maiores médias de IMC quando comparados com aqueles classificados com desnutrição de acordo com a classificação da EMAP avaliada na mão direita (p=0,047). Conclusão: observou-se maior prevalência de excesso de peso, relacionada ao risco de desenvolvimento de DCNT, sobretudo em mulheres. Idosos com menor IMC apresentaram desnutrição pela medida do EMAP e associação entre baixo peso e menor circunferência da panturrilha. Percentuais de gordura corporal confirmam a tendência de alteração de composição corporal característicos do envelhecimento.

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Biografia do Autor

Daiane Ferrari

Graduada em Nutrição pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Especialista em Nutrição Clínica com Ênfase nas Doenças Crônicas e Obesidade pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC).

Natielen Jacques Schuch, Universidade Franciscana - UFN

Graduada em Nutrição pela Universidade Franciscana (UFN). Doutora em Nutrição em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). Docente do Mestrado em Ciências da Saúde e da Vida e do Curso de Nutrição da Universidade Franciscana (UFN).

Karen Mello de Mattos Margutti, Universidade de Caxias do Sul - UCS

Graduada em Nutrição pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC). Doutora em Gerontologia Biomédica pela Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Docente do Curso de Nutrição da Área do Conhecimento de Ciências da Vida (VIDA) da Universidade de Caxias do Sul (UCS).

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Publicado

2021-11-11

Como Citar

Ferrari, D., Schuch, N. J., & Margutti, K. M. de M. (2021). COMPOSIÇÃO CORPORAL E SUA RELAÇÃO COM A ESPESSURA DO MÚSCULO ADUTOR DO POLEGAR, ESTADO NUTRICIONAL E DOENÇAS CRÔNICAS NÃO-TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS ATENDIDOS NA ATENÇÃO BÁSICA. Estudos Interdisciplinares Sobre O Envelhecimento, 26(1). https://doi.org/10.22456/2316-2171.102227

Edição

Seção

Artigos originais