TY - JOUR AU - Lelièvre, Anaïs PY - 2010/11/01 Y2 - 2024/03/19 TI - George Rousse, a arte de habitar do viajante JF - PORTO ARTE: Revista de Artes Visuais (Qualis A2) JA - POARTE VL - 17 IS - 29 SE - DOSSIÊ: Migrações e Mutações na Arte Contemporânea DO - 10.22456/2179-8001.23327 UR - https://seer.ufrgs.br/index.php/PortoArte/article/view/23327 SP - AB - O artigo explora a postura paradoxal de Georges Rousse que, se definindo como um “artistaviajante”, realiza instalações e as fixa através da fotografia. Como podemos ao mesmo tempo habitar e viajar? Cruzando a obra de Georges Rousse com o “Quadriparti” de Heidegger, com a “casa natal” de Bachelard e a poesia de Hölderlin, testaremos a hipótese que habitar consiste em fazer mutações no espaço de tal maneira que migramos para o lugar. Estudaremos como se opera uma mutação na paisagem distante em um lugar relacional, depois como o habitante migra da exterioridade a uma interioridade carnal, enfim, como o habitar se redefine por sua extensão do campo cotidiano, àquele da arte. O nomadismo seria a maneira de habitar do artista que só se manteria criador por uma migração, sempre reativada, do habitual ao inabitual? ER -