@article{Queiroz_2017, title={Arte e legitimação: do discurso à retórica ideológica}, volume={22}, url={https://seer.ufrgs.br/index.php/PortoArte/article/view/76390}, DOI={10.22456/2179-8001.76390}, abstractNote={Os circuitos de legitimação artística têm vindo a ser modificados e substituídos por novos intervenientes e novas agências. Por um lado, pode-se elencar a "estética relacional", e o descentramento observado no "altermodernismo" (Nicolas Bourriaud). Por outro lado, o papel modernista das academias e as respetivas inércias de reação às vanguardas cederam há décadas o seu lugar a um "paradigma Bolonha" de aprendizagem ao longo da vida, a par com o fortalecimento das competências discursivas, quer de alunos quer de professores (a articulação puzzle entre licenciaturas, mestrados e doutoramentos). No campo dos públicos, a sua inclusão como suporte relacional veio a criar novas plataformas de interação e de instituição social, assentes em fórmulas informais e mais interativas: as associações, os coletivos, os jovens curadores. Todo este movimento pode ser enquadrado na chamada "viragem educativa" que se caracteriza por se centrar no público e na sua criação - ou educação - recorrendo às instituições de salvaguarda (museus, serviços educativos, fundações), ou também às escolas e institutos de arte (a formação ao longo da vida dos profissionais artistas, ou ainda aos novos agentes (as cidades, as residências artísticas, as intervenções no poder local).}, number={36}, journal={PORTO ARTE: Revista de Artes Visuais (Qualis A2)}, author={Queiroz, João Paulo}, year={2017}, month={dez.} }