Machado, a Sociedade Anônima e a Modernidade Impossível

Autores

  • Judith Martins-Costa Universidade Federal do Rio Grande do Sul Universidade de São Paulo

Resumo

Esse ensaio analisa duas metáforas – a do arrabalde cartaginês na aula ateniense com a do leitor que inesperada, mas inevitavelmente sempre ali está, sempre aparece, completando a primitiva narração – para costurá-las com fios nem sempre tênues da ironia. Também as encontramos não só no dito, mas ela está no como dito, na riqueza estética que condensa a complexidade extrema dos significados de sua ironia. E ela continua no modo como trabalhamos a ironia machadiana, completando com o nosso olhar, nossas práticas, silêncios e subentendidos o texto literário.

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Publicado

2011-10-25