Cristais da Memória em J. M. Coetzee: Reflexões em torno do estar à margem e do paradoxo em Diário de um ano ruim.

Autores

  • Lucia Helena Universidade Federal Fluminense - UFF

Resumo

O artigo discute algumas estratégias a partir das quais a ficção de J. M. Coetzee constrói seus personagens como seres à deriva, mostrando que dessa forma Diário de um ano ruim examina a globalização e suas consequências de um ponto de vista político e cultural. Tratando de apreender a dinâmica de produção do sentido, procura iluminar a crítica sutil que o autor dirige ao pensamento fundamentalista que, na atualidade, se vincula ao estado, à religião, às artes e à cultura. Finalmente, busca compreender como Coetzee repensa a literatura como representação e além; e esclarece como lida com a inter-relação do ser humano com a solidão, a fragmentação e o desassossego de nossa era.

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Publicado

2011-04-09