https://seer.ufrgs.br/index.php/PesquisasemGeociencias/issue/feed Pesquisas em Geociências 2025-01-07T20:24:18-03:00 Pesquisas em Geociências - Comissão Editorial pesqgeoc@ufrgs.br Open Journal Systems https://seer.ufrgs.br/index.php/PesquisasemGeociencias/article/view/135817 Tratamento térmico do coríndon da Região de Barra Velha, SC 2024-05-20T16:14:24-03:00 Guilherme Tunes Villani guituvime@gmail.com Lauren da Cunha Duarte lauren.duarte@ufrgs.br Maria de Fátima Aparecida Saraiva Bitencourt fatimab@ufrgs.br Rommulo Vieira Conceição rommulo.conceicao@ufrgs.br Natália da Silva Wouters nataliaswouters@gmail.com <p>O rubi é a variedade do coríndon de maior valor comercial devido à sua cor vermelha intensa, causada pela presença de cromo em sua composição química. Os rubis mais valiosos apresentam uma cor vermelha pura, sem tons secundários de rosa ou laranja. Devido à raridade de gemas de alto padrão, a indústria de gemas desenvolveu diversas técnicas de tratamento para melhorar a aparência e qualidade de gemas, tornando-as mais atraentes e valiosas. Os tratamentos em gemas são fundamentais para disponibilizar gemas de qualidade para um mercado mais amplo. O aquecimento controlado das gemas é utilizado para melhorar a cor e transparência de uma variedade de minerais-gema, incluindo rubi, safiras e topázios. Essa forma de tratamento é amplamente aceita pelo mercado internacional, desde a descoberta dos fatores que causam mudança de cor nos minerais, os métodos de tratamento têm sido aprimorados com o avanço tecnológico, isso ocorre com a finalidade de obedecer a certas condições para que os resultados se tornem cada vez mais previsíveis e estáveis. originado dos depósitos de Barra Velha, SC. Caracterizados como pedras de qualidade baixa, o presente trabalho avaliou se o tratamento térmico para este material ofereceria potencial para que estas gemas possam ser inseridas no contexto nacional de produção de rubis de qualidade. Caracterizados como pedras de qualidade baixa, o presente trabalho visou avaliar se através do tratamento desse material, o rubi de Barra Velha ofereceria potencial para ser inserido no contexto nacional de produção de rubis de qualidade. O tratamento foi realizado em 10 amostras de rubi em forno elétrico em temperaturas de até 1600°C com taxa de aquecimento, resfriamento e atmosfera controladas de forma a criar um padrão único de parâmetros para todas as amostras tratadas e obter condições estáveis para criação de defeitos cristalinos, difusão de oxigênio na estrutura cristalina e mudanças na compensação de cargas. Além do tratamento térmico convencional, foi realizado tratamento <em>flux healing</em> em duas amostras, o que além da mudança de cor ocasionou melhoramento na transparência dos cristais. A alteração de cor e melhoramento da qualidade gemológica dos cristais é identificada visualmente pela mudança nos padrões de absorção de luz, quantificada por análises no espectrofotômetro.</p> 2025-01-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://seer.ufrgs.br/index.php/PesquisasemGeociencias/article/view/141795 Análise dos parâmetros morfológicos nas cicatrizes de deslizamentos para as resoluções espaciais de 1 e 10 metros 2024-09-18T16:18:33-03:00 Regiane Sbroglia regianesbroglia@gmail.com Edison Ramos Tomazzoli Edison.tomazzoli@ufsc.br Rafael Augusto dos Reis Higashi rrhigashi@gmail.com <p>Nesta pesquisa foram analisadas, em duas escalas distintas, as alterações na geometria de encostas onde ocorreram deslizamentos no desastre natural do estado de Santa Catarina registrado em novembro de 2008. Para isso, utilizando-se Modelos Digitais de Elevação (MDE) com resolução espacial de 10 e 1 m, por meio de Sistema de Informação Geográfica (SIG), foram elaborados mapas dos parâmetros morfológicos das encostas: altitude, declividade, orientação, forma e área de contribuição. Para analisar a relação entre esses parâmetros morfológicos e a ocorrência de deslizamentos, foi utilizada a metodologia desenvolvida por Gao (1993). Os resultados obtidos demonstraram que as classes de maior frequência não são, necessariamente, aquelas que apresentam os maiores potenciais de deslizamentos, recomendando-se trabalhos de campo para a validação e auxílio na interpretação dos resultados. Em relação à escala, observou-se maior detalhamento das nuances do relevo nos mapas de maior resolução espacial. Por fim, observaram-se alterações significativas no formato das curvas de nível e na forma das encostas dentro das cicatrizes no MDE com resolução espacial de 1 m, que foi elaborado posteriormente ao evento em estudo. Esse fato evidencia o potencial da utilização de dados morfológicos em estudos de estabilidade de encostas, contudo, conclui-se que a escolha da escala dos dados topográficos de entrada e, principalmente, da data de sua elaboração em relação ao evento estudado é determinante nos resultados obtidos.</p> 2025-01-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://seer.ufrgs.br/index.php/PesquisasemGeociencias/article/view/143683 Potencial de captura de CO2 atmosférico por intemperismo aprimorado em Mato Grosso: estudo de casos 2024-11-05T14:53:33-03:00 Aline Jôse Santos de Moraes alinequimica3@gmail.com Ronaldo Pierosan ronaldo.pierosan@ufmt.br Eder de Souza Martins eder.martins@embrapa.br Victória Hayane Silva Assis Muniz rayanni11@hotmail.com Maurício Faustino de Lima mauriciofaustino095@hotmail.com <p>O uso de remineralizadores de solo (REM) é uma prática antiga que ganha destaque como alternativa sustentável e complementar aos fertilizantes sintéticos. Os REM fornecem gradualmente elementos essenciais para o crescimento das plantas, simulando processos naturais de regeneração do solo. Além de sua eficiência, essa abordagem possui baixos custos e benefícios adicionais, como o aprimoramento do enriquecimento nutricional das culturas, manutenção e o aumento da produção agrícola. No Brasil, onde a agricultura é vital para a economia, a pesquisa e regulamentação dos REM têm avançado, com 77 produtos registrados no Ministério da Agricultura. O agravamento do efeito estufa impulsiona a busca por estratégias de redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE). A agricultura é uma fonte significativa de emissões de CO<sub>2</sub>, particularmente no Brasil, onde as práticas agrícolas contribuem consideravelmente com as emissões de GEE. Assim, é fundamental adotar práticas de manejo sustentáveis para tornar uma agricultura mais competitiva e ambientalmente amigável. O uso de REM, no contexto do Intemperismo Aprimorado (IA), surge como uma técnica promissora de captura de CO<sub>2</sub> atmosférico, estimulando o crescimento de plantas e aumentando o sequestro de carbono no solo. Este estudo analisou duas ocorrências geológicas distintas no estado de Mato Grosso: Grupo Colíder e Complexo Alcalino Planalto da Serra. Os resultados indicam que as amostras possuem grande potencial para remover CO<sub>2</sub> da atmosfera, com valores de 39,53 kgCO<sub>2</sub>/t até 96,16 kgCO<sub>2</sub>/t. Isso sugere que o IA é uma técnica eficaz para a mitigação das mudanças climáticas e que as rochas estudadas têm um papel crucial nesse processo. No futuro, o IA poderá fazer parte de um conjunto de estratégias de controle das emissões de GEE e combate as mudanças climáticas, com ênfase na utilização de rochas com características semelhantes às desta pesquisa.</p> 2025-04-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://seer.ufrgs.br/index.php/PesquisasemGeociencias/article/view/144416 Identificação de potenciais depósitos de fosforita no Terraço do Rio Grande através do uso de ecocaráteres 2025-01-07T20:24:18-03:00 Maria Eulália Alberton mariaeulalia2002@gmail.com Arthur Antônio Machado arthur.machado@ufba.br Antonio Henrique Da Fontoura Klein ahfklein@gmail.com Roberto Aguiar Alves roberto.alves@sgb.gov.br <p>Este trabalho apresenta categorias de ecocaráteres no Terraço do Rio Grande, Bacia de Pelotas, relacionando-as com a morfologia da área e associando-as com potenciais depósitos de fosforita. Foram utilizados registros sísmicos monocanal aquisitados com frequência entre 400 a 1200 Hz e potência entre 500 e 1200 J para o reconhecimento de ecocaráteres, considerando-se principalmente a forma, tamanho de feições e o padrão subsuperficial, em comparação com registros multicanal com o atributo Amplitude RMS. Medições de feições e hipérboles foram feitas em escalas vertical e horizontal para agrupar as classes. Foram identificadas cinco categorias principais de ecocaráteres. Além disso, uma superfície batimétrica foi interpolada pelo método da krigagem. A espacialização revelou padrões de distribuição. Os ecos hiperbólicos de pequena e média escala (categorias 3A e 3B), com refletor marcado em subsuperfície (3D) e também o eco 4, relacionado aos fundos rugosos, apresentam maior relação com os depósitos de fosforita, evidenciando tendências esperadas. Ademais, quanto maior a escala horizontal das hipérboles, maiores são as rugosidades na superfície batimétrica e sua tendência à concentração. Os fundos rugosos e os ecos hiperbólicos de menor escala correlacionam-se aos potenciais depósitos de fosforita.</p> 2025-04-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025