TY - JOUR AU - SILVA, Ana F. AU - TOLDO Jr., Elírio E. AU - WESCHENFELDER, Jair PY - 2017/02/27 Y2 - 2024/03/29 TI - Morfodinâmica da desembocadura da Lagoa de Tramandaí (RS, Brasil) JF - Pesquisas em Geociências JA - PESQUI GEOCIENC VL - 44 IS - 1 SE - ARTIGOS DO - 10.22456/1807-9806.78268 UR - https://seer.ufrgs.br/index.php/PesquisasemGeociencias/article/view/78268 SP - 155-166 AB - <p>A comunicação de corpos lagunares com o oceano ocorre através de canais de maré (<em>tidal</em> <em>inlets</em>), os quais constituem-se em importantes feições na troca de sedimentos. Algumas vari- áveis (prisma de maré, geometria do canal, etc.) controlam sua morfodinâmica e podem modificar sua posição geográfica. O conhecimento dos fatores que comandam sua estabilidade é de extrema relevância para gerenciar a costa e conservar o ambiente lagunar. Neste trabalho foi analisada a estabilidade da desembocadura da Lagoa de Tramandaí, com base em dados hidrodinâmicos, sedimentológicos e morfológicos integrados em uma análise espaço-temporal. A desembocadura desta laguna está localizada entre as praias de Tramandaí e Imbé (litoral norte do Rio Grande do Sul) e encontra-se fixada com apenas uma estrutura tipo guia-corrente ao longo da margem esquerda. A metodologia utilizada consistiu de levantamento batimétrico, técnicas de geoprocessamento e cálculos das relações empíricas de estabilidade. Os dados obtidos permitiram observar que anteriormente à fixação da margem esquerda do canal, a migração da desembocadura acompanhava a direção preferencial da deriva litorânea, para NE. A análise das relações de estabilidade física permitiu concluir que o canal apresentava forte instabilidade antes da obra de fixação da desembocadura. Após a obra do guia-corrente, a seção transversal mínima foi fixada e não existem registros de assoreamento.</p> ER -