TY - JOUR AU - DAMASCENO, Micael Batista AU - SOUZA, Raquel Franco de AU - DINIZ FILHO, José Braz AU - CASTRO, Vera Lúcia Lopes de PY - 2021/04/16 Y2 - 2024/03/29 TI - Caracterização hidroquímica de águas superficiais dos rios Guajiru e do Mudo, Bacia Hidrográfica do rio Doce, Nordeste do Brasil JF - Pesquisas em Geociências JA - PESQUI GEOCIENC VL - 48 IS - 1 SE - ARTIGOS DO - 10.22456/1807-9806.102566 UR - https://seer.ufrgs.br/index.php/PesquisasemGeociencias/article/view/102566 SP - e102566 AB - <div><strong></strong><div class="page" title="Page 1"><div class="layoutArea"><div class="column"><p><span style="font-size: 10.000000pt; font-family: 'Roboto'; font-weight: 300;">A Bacia Hidrográfica do rio Doce contém os tributários rio do Mudo e rio Guajiru. É uma das principais bacias do Litoral Oriental do Estado do Rio Grande do Norte, tendo em vista ser responsável pela formação da lagoa de Extremoz, a qual abastece parte da região metropolitana de Natal/RN. Vem sofrendo ao longo dos anos intensa pressão por parte da ocupação humana e industrialização. Parte da região das nascentes é composta por rochas do embasamento Pré- cambriano (e.g. granitos e ortognaisses), predominando no restante rochas sedimentares da Formação Barreiras e materiais Quaternários. Foram estabelecidos oito pontos de amostragens nas sub bacias dos rios Guajiru e do Mudo, onde foi coletada água, no período de julho a agosto de 2016, para classificação hidroquímica e correlação de suas características com os aspectos litológicos. O diagrama de Piper classificou as amostras predominantemente como cloretadas sódicas. Os diagramas de Stiff e Radiais mostram agrupamentos das amostras, tendo relacionamento genético com as regiões de nascente. A partir dos Sólidos Totais Dissolvidos - STDs as águas foram classificadas predominantemente como salgadas e salobras. As razões iônicas caracterizaram águas associadas a rochas cristalinas gnáissicas e graníticas. Os diagramas de Gibbs mostraram a influência do processo de evaporação/cristalização na química das águas. As águas estudadas (salgadas/salobras) nessa porção das nascentes demonstram ser quimicamente distintas das águas superficiais do médio e baixo curso da bacia hidrográfica, nos quais se têm águas doces/potáveis (usadas inclusive para consumo humano), devido a perenização dos rios/vales efluentes com águas doces do aquífero Barreiras. </span></p></div></div></div></div> ER -