@article{MARTINS_1984, title={Modelo Sedimentar do Cone de Rio Grande}, volume={16}, url={https://seer.ufrgs.br/index.php/PesquisasemGeociencias/article/view/21715}, DOI={10.22456/1807-9806.21715}, abstractNote={<p>O presente estudo tem por objetivo o conhecimento do modelo sedimentar do Cone do Rio Grande, localizado na margem continental do Rio Grande do Sul. Foram analisados, em suas propriedades texturais, mineralógicas e deposicionais, vinte e três testemunhos, totalizando 134 metros de material sedimentar. Foram estudados os principais processos deposicionais presentes na região do talude e comparados com os resultados, obtidos no processamento das amostras e dados do Cone. O Cone do Rio Grande é uma feição de mar profundo, de origem tipicamente sedimentar, cuja formação iniciou no Mioceno Superior, sendo produzido pela acumulação de material terrígeno, predominantemente pelítico, fornecido pela drenagem platina e pelas terras altas do Rio Grande do Sul. A sequência sedimentar, tipicamente progradacional, foi submetida a movimentos descendentes do tipo gravitacional (correntes de turbidez e outros tipos de fluxos) e se encontra modelada por correntes geostróficas de contorno, responsáveis pela ocorrência de camadas de conturitos em, praticamente, toda a sequência. A vinculação entre o depocentro estudado, a drenagem responsável por sua alimentação e a dinâmica existente na época do mar Wisconsiniano, constituíram elementos de grande importância na identificação da história evolutiva paleo-geográfica do Quaternário da Margem Continental do Atlântico Sul. Por outro lado, a fisiografia e a evolução sedimentar dessa região, geraram uma sedimentação de talude extremamente rica em matéria orgânica. O estudo realizado fornece condições para identificação de sequências similares mais antigas.</p><br />}, number={16}, journal={Pesquisas em Geociências}, author={MARTINS, INÊS DA ROSA}, year={1984}, month={dez.}, pages={91–189} }