BEBIDA, ROÇA, CAÇA E AS VARIAÇÕES DO SOCIAL ENTRE OS ARARA DE RONDÔNIA
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-6524.64261Palavras-chave:
Arara de Rondônia, bebida, roça, caça, socialidade, espaço-tempo.Resumo
Este trabalho detém-se sobre as formas com que os Arara, falantes de uma língua Tupi-Ramarama e habitantes da região do Rio Machado, exibem sua socialidade para si mesmos. Por meio da produção e consumo de na'mẽk kap (bebida doce ou fermentada), da divisão e compartilhamento da caça e das formas de posse e produtividade de suas roças, as pessoas e coletivos fazem e desfazem as mais variadas escalas do social: uma pessoa, uma família, um grupo doméstico, uma aldeia ou um povo. As relações sociais ativadas para a produção e/ou consumo de bebida, caça e roça criam “espaços-tempos” particulares (MUNN, 1992), caracterizados pelos Arara ora como uma forma social determinada pelo parentesco, ora pela alteridade. Assim, tomar bebida doce ou azeda, cozinhar e compartilhar uma presa inteira ou em pedaços, e fazer uma roça individual ou coletiva são distinções que apontam para um contraste entre estar separado ou estar junto, nos termos araras – entre uma vida entre si e uma vida entre outros, conforme proposto por Lima (2005).Downloads
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Publicado
2016-12-31
Como Citar
DOS SANTOS, J. O. BEBIDA, ROÇA, CAÇA E AS VARIAÇÕES DO SOCIAL ENTRE OS ARARA DE RONDÔNIA. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 10, n. 2, p. 118, 2016. DOI: 10.22456/1982-6524.64261. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/EspacoAmerindio/article/view/64261. Acesso em: 27 abr. 2025.
Edição
Seção
ARTIGOS