“OS PARENTES QUEREM A MINHA PRESENÇA.” SOBRE A CONTINUIDADE DAS COSMOLOGIAS KAINGANG E OS ENGANOS DE UM ESTADO COLONIAL
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-6524.53049Palavras-chave:
kaingang, xamanismo, cosmopolítica, luta pela terra.Resumo
O “xamanismo” é abordado a partir de uma viagem com Iracema Ga Rã, uma mulher kaingang em deslocamento da vila Jari, em Viamão-RS, até a aldeia de Kandóia, no planalto rio-grandense. Ela vai dar seu apoio a parentes fragilizadas diante do encarceramento de cinco lideranças, após a morte de dois pistoleiros que mantinham uma criança kaingang refém, no mês de maio de 2014. Nesta viagem, foca-se na importância das relações entre humanos e extra-humanos enquanto via de potencialização e de fortalecimento do povo, principalmente em contextos adversos. Assim, busca-se maior compreensão do “xamanismo kaingang” enquanto motor de resistência e da luta pela terra e parte de uma cosmopolítica própria.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2015-06-23
Como Citar
MARECHAL, C. “OS PARENTES QUEREM A MINHA PRESENÇA.” SOBRE A CONTINUIDADE DAS COSMOLOGIAS KAINGANG E OS ENGANOS DE UM ESTADO COLONIAL. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 9, n. 1, p. 151, 2015. DOI: 10.22456/1982-6524.53049. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/EspacoAmerindio/article/view/53049. Acesso em: 6 maio. 2025.
Edição
Seção
ARTIGOS