ARARA DA VOLTA GRANDE DO XINGU: ARTE INDÍGENA CONTEMPORÂNEA, URGÊNCIA ECOLÓGICA E MÚLTIPLAS RESISTÊNCIAS

Autores

  • Renata Utsunomiya Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental, Instituto de Energia e Ambiente, Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-6524.140757

Resumo

A arte indígena no Brasil atual também se utiliza de linguagens contemporâneas em processos híbridos que levam a uma reflexão sobre as relações humano-natureza e o lugar das cosmologias indígenas em um contexto atual de urgência ecológica. A partir de entrevistas e da análise de obras de 4 artistas do Povo Indígena Arara, da Terra Indígena Arara da Volta Grande do Xingu, Amazônia brasileira, busco responder à questão: Como a arte visual dos Arara retrata suas relações de coexistência com o sistema socioecológico da Volta Grande do Xingu? Além das obras, as memórias do pajé e historiador Leôncio Arara são o fio condutor dessa relação dos Arara com o Rio Xingu. Com isso, são visionadas possibilidades de interações entre arte e pesquisa socioambiental com povos indígenas, como estudos de sociobiodiversidade e métodos para gestão ambiental e territorial indígena. Os indígenas Arara coabitam com florestas e rios vivos, sob perspectivas reivindicadas por pensadores e artistas indígenas de que cosmologia, arte e política são indissolúveis na arte indígena contemporânea, esta que também é um espaço de múltiplas resistências.

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Publicado

2025-04-30

Como Citar

UTSUNOMIYA, Renata. ARARA DA VOLTA GRANDE DO XINGU: ARTE INDÍGENA CONTEMPORÂNEA, URGÊNCIA ECOLÓGICA E MÚLTIPLAS RESISTÊNCIAS. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 19, n. 1, p. 150–177, 2025. DOI: 10.22456/1982-6524.140757. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/EspacoAmerindio/article/view/140757. Acesso em: 14 jul. 2025.

Edição

Seção

ARTIGOS