O BISPADO DO MARANHÃO E O DIRETÓRIO DOS ÍNDIOS

GOVERNO DIOCESANO E ASSIMILAÇÃO DOS INDÍGENAS NA AMAZÔNIA (1677-1798)

Autores

  • Pollyanna Mendonça Muniz UFMA

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-6524.140475

Resumo

A segunda metade do século XVIII é importante para se compreender a importância da Igreja católica no conjunto das transformações que a administração de Sebastião José de Carvalho e Melo implementou sobre os povos indígenas na América Portuguesa. Nenhum estudo analisou com profundidade a colaboração do episcopado e seus agentes nessa política indigenista. Assim, analisar-se-á o caso da diocese do Maranhão, na Amazônia Portuguesa, desde a sua criação em 1677, até fins do século XVIII, demonstrando a disputa de jurisdição sobre a tutela dos indígenas entre os bispos e as ordens regulares. Analisar-se-á também como se deu o provimento do clero nas antigas aldeias de índios e como a estrutura diocesana foi se expandindo para garantir a consolidação da política pombalina em meio a disputas de vários interesses como os do estado português, dos bispos e dos indígenas. Através da análise de variada documentação utilizando metodologias de investigação que impliquem a variação da escala de observação e valorizando perspectivas de história conectada, será possível demonstrar como o episcopado se portou, apesar dos seus limites e das vacâncias, no processo de assimilação dos povos indígenas.

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Publicado

2025-04-30

Como Citar

MENDONÇA MUNIZ, Pollyanna. O BISPADO DO MARANHÃO E O DIRETÓRIO DOS ÍNDIOS: GOVERNO DIOCESANO E ASSIMILAÇÃO DOS INDÍGENAS NA AMAZÔNIA (1677-1798). Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 19, n. 1, p. 1–21, 2025. DOI: 10.22456/1982-6524.140475. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/EspacoAmerindio/article/view/140475. Acesso em: 14 jul. 2025.

Edição

Seção

ARTIGOS