Manipulando o tempo: ritmo, métrica e andamento nas Fantasias Op. 116 de Brahms
Resumo
Resumo: Este capítulo extraído do livro “Studies in Musical Interpretation” (1995), e aqui traduzido para o português, apresenta uma consolidação de perspectivas analíticas aplicadas às sete Fantasias para piano, Op.116, de Johannes Brahms, tendo como referência o olhar do intérprete sobre a obra. Tomando como ponto de partida as evidências analíticas de Dunsby (1983), que sugere que as sete peças que constituem o Op. 116 formam uma “multi-peça” – ou seja, uma “grande obra homogênea” constituída de “pequenas peças heterogêneas” – e seguindo as suas próprias intuições para a preparação e apresentação pública desta obra, o autor desenvolve uma análise detalhada na qual discute as relações proporcionais de andamento entre as sete peças (e suas seções contrastantes) e as ambiguidades métricas através das quais o compositor fabrica um sistema de tensões internas que propulsionam o percurso da música. Palavras-chave: Música para piano; análise para performance; interpretação musical; Johannes Brahms; andamentos proporcionais.Downloads
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2013-05-02
Edição
Seção
TRADUÇÕES