A prática de slam no ensino de literatura na EJA: refletindo um currículo antirracista
DOI:
https://doi.org/10.22456/2595-4377.106550Palavras-chave:
EJA, Slam, Educação antirracista, Poesia faladaResumo
Esse relato de experiência traz resultados obtidos a partir do sarau antirracista realizado na véspera do dia consciência negra, no dia 19 de novembro de 2019, com os alunos da modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Colégio de Aplicação (CAp/UFRGS). A atividade buscou potencializar ações de educação para as relações étnico-raciais, especialmente no que se refere ao ensino de literatura. A participação do convidado Ariel Freitas, ativista, jornalista e poeta, trouxe a prática de poetry slams, sendo essa uma categoria literária ainda pouco reconhecida em ambientes tradicionais, surgida a partir de competições de poesia falada, e que “vêm figurando entre as mais inventivas e democráticas práticas da poesia performática em todo o mundo, com notáveis aspectos sociais, culturais, políticos e artísticos[1]”. Busca-se, a partir desse relato, promover uma reflexão acerca da necessidade de incluir cada vez mais pautas raciais no currículo do ensino básico, pensando especialmente a categoria da EJA, a mais atingida pelo analfabetismo, e nos empecilhos que muitos alunos encontram para acessar uma ferramenta básica e essencial para o pleno exercício da cidadania: a escrita.[1] D’ALVA, Roberta Estrela. SLAM: voz de levante. São Paulo: Ed. Rebento, 2019.
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