@article{Castilho_2010, title={IMPACTOS DE MUDANÇAS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO SOBRE O EMPREGO FEMININO}, volume={28}, url={https://seer.ufrgs.br/index.php/AnaliseEconomica/article/view/11435}, DOI={10.22456/2176-5456.11435}, abstractNote={A teoria tradicional de comércio reconhece que o comércio internacional traz conseqüências diferenciadas para os diversos grupos sociais. Uma crescente literatura vem chamando a atenção para os efeitos destes fenômenos em termos de gênero, devido às mudanças de preços ou de volume das mercadorias ou do emprego. O objetivo deste trabalho é analisar, do ponto de vista de gênero, mudanças recentes no comércio exterior brasileiro, focalizando os efeitos sobre o emprego feminino. Para tal, calcula-se o conteúdo de emprego feminino e masculino do comércio exterior brasileiro, total e segundo parceiros comerciais e levando-se em conta não somente o emprego direto mas também o indiretamente associado ao comércio. É considerado também o grau de qualificação da mão-de-obra, cuja proxy utilizada é o número de anos de estudo, uma vez que o comércio pode gerar impactos distributivos diferenciados. A análise leva em conta a evolução recente mas também simula os impactos no caso da realização de acordos comerciais com parceiros selecionados. Os resultados refletem a especialização comercial brasileira e a intensidade de mão-de-obra dos setores. Em termos de mão-de-obra total, o Brasil aparece como um exportador líquido de mão-de-obra, sobretudo de baixa qualificação. Os resultados para o emprego feminino são similares em alguns pontos: o saldo em termos de emprego é positivo e cresceu entre 1995 e 2005. Porém, a presença feminina no emprego associado ao comércio é menos importante do que a presença masculina, sendo o “saldo” de empregos femininos associado ao comércio exterior de apenas 3,5% do número total de mulheres ocupadas (diante de 6% para a mão-de-obra total). Outra diferença importante é que, acompanhando uma característica do mercado de trabalho em geral, o emprego feminino associado ao comércio é relativamente mais qualificado que o masculino. O artigo conclui indicando o que poderia acontecer com o emprego em função de uma intensificação do comércio com determinado(s) parceiro(s).}, number={53}, journal={Análise Econômica}, author={Castilho, Marta R.}, year={2010}, month={set.} }