TY - JOUR AU - Maciel, Isabella Cristina de Faria AU - Silveira, Janderson Tolentino AU - Maia, Carlos Alberto AU - Sousa, Rogério Marcos AU - Oliveira, Neide Judith Faria AU - Duarte, Eduardo Robson PY - 2018/03/30 Y2 - 2024/03/28 TI - Pitiose fatal em eqüino tratado inicialmente para habronemose cutânea JF - Acta Scientiae Veterinariae JA - Acta Scientiae Vet. VL - 36 IS - 3 SE - Hospital Forum DO - 10.22456/1679-9216.17306 UR - https://seer.ufrgs.br/index.php/ActaScientiaeVeterinariae/article/view/17306 SP - 293-297 AB - <span style="font-family: Times New Roman; font-size: x-small;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: x-small;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: x-small;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: x-small;"><p align="left">A pitiose eqüina, causada pelo</p></span></span></span><span style="font-family: Times New Roman; font-size: x-small;"><p align="left"> </p></span></span><p align="left"><em><span style="font-family: Times New Roman; font-size: x-small;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: x-small;">Pythium insidiosum</span></span></em><span style="font-family: Times New Roman; font-size: x-small;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: x-small;">, pode formar lesões profundas, de difícil tratamento que, freqüentemente, culminam na morte dos animais. O quadro agudo da doença pode ser confundido com habronemose cutânea ou outras dermatoses em eqüinos. Neste relato é descrito um quadro fatal de pitiose eqüina no Norte de Minas Gerais, Brasil, em que o animal foi inicialmente tratado para habronemose. Uma égua Mangalarga Marchador, de alto valor econômico e gestante, apresentou uma ferida na região inguinal do membro posterior direito. A lesão, com bordas elevadas e consistentes, possuía 20x35 cm de diâmetro, e envolvia vasos sanguíneos calibrosos. Após diagnóstico clínico de pitiose, foram instituídas a imunoterapia e a assepsia local com solução de iodo. Quatro meses após o início dessa terapia, a ferida apresentou melhora clínica, no entanto, o animal emagreceu, abortou e, posteriormente, foi a óbito. A única alteração visível à necropsia foi a lesão cutânea com aproximadamente 20 cm de diâmetro, profunda, chegando próxima ao osso fêmur. Ao ser dissecada, esta revelou a presença de inúmeros “kunkers” mergulhados em exsudato fétido e limitados por uma cápsula fibrosa. O exame micológico com KOH e o cultivo de fragmentos desses “kunkers” revelaram a presença de hifas hialinas espessas, sugestivas do gênero </span></span><em><span style="font-family: Times New Roman; font-size: x-small;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: x-small;">Pythium</span></span></em><span style="font-family: Times New Roman; font-size: x-small;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: x-small;">. A ocorrência de pitiose eqüina deve ser considerada mesmo em regiões semi-áridas, como o Norte de Minas, e o diagnóstico tardio da doença pode ter comprometido a eficácia da imunoterapia, proporcionando maior contaminação secundária e culminando na morte do animal.</span></span></p> ER -