Influência sazonal sobre os períodos de pré-pupa e de pupa de Musca domestica, na região de Porto Alegre, RS, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.22456/1679-9216.17184Palavras-chave:
Musca domestica, Mosca doméstica, Pré-pupa, Pupa, Influência da temperatura, Influência da umidade relativaResumo
A
Musca domestica tem todas as fases do seu ciclo evolutivo no meio ambiente e, apesar de não exercer um parasitismo direto sobre o homem ou animais, pode servir como hospedeiro intermediário para alguns helmintos que parasitam animais domésticos. As variações de temperatura e outros fatores climáticos influenciam diretamente sobre o tempo de duração do seu ciclo e no tamanho das populações. O trabalho objetivou estimar a influência da temperatura e da umidade relativa do ar (UR) no tempo de desenvolvimento dos períodos de pré-pupa e de pupa da M. domestica mantidas em condições controladas de laboratório ou sob condições naturais, na região de Porto Alegre, RS, Brasil. O total de larvas L3 maduras, de uma mesma postura, era separado em dois grupos, sendo um deles mantido no laboratório e o outro em ambiente externo ao laboratório. Os dois grupos foram observados diariamente para o registro do número de pupas formadas e número de adultos emergidos. O período de pré-pupa no laboratório oscilou entre 3,73 dias no verão e 4,23 dias na primavera, enquanto que no meio ambiente a variação foi de 4,40 dias no verão até 6,43 dias no inverno. As pupas mantidas em laboratório emergiram entre 4,96 dias no verão e 5,33 dias no inverno e, aquelas do meio exterior, entre 6,03 dias no verão e 14,20 dias no inverno. Pela Regressão Linear (p=0,05) avaliou-se o efeito da temperatura nos períodos de formação de pré-pupa e de pupa e, em ambos os períodos, houve diferença significativa: pré-pupas: p=0,000 e R2=17,2 e pupas : p=0,000 e R2=83,7. Os resultados obtidos permitem concluir que a duração dos períodos de pré-pupa e de pupa de Musca domestica é influenciada pelas variações térmicas das quatro estações do ano, na região de Porto Alegre, RS.
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