Produção in vitro de embriões bovinos com soro de égua em diferentes fases do estro
DOI:
https://doi.org/10.22456/1679-9216.17177Keywords:
Embriões, Bovinos, PIV, Soro de égua, Soro eterólogoAbstract
A produção
in vitro de embriões (PIV) bovinos é atrativa pelo baixo custo de produção, uso na clonagem de células somáticas e embriões, produção de vacas transgênicas e na pesquisa básica. As proteínas acrescidas aos meios de cultivo parecem ser um dos principais fatores limitantes nas diferentes fases da produção, e são representadas, em primeira instância, por materiais de origem biológica que fornecem aos embriões nutrientes e outros fatores pouco conhecidos. Este trabalho avaliou o uso do soro de égua, obtido em diferentes fase do estro na PIV. Complexos cumulus-oócitos (CCO) obtidos de ovários bovinos em matadouro foram maturados por 22-24h, em estufa (5% de CO2 , umidade saturada e 39oC) em TCM-199 + HEPES + LHb + rFSHh com 10% de soro de égua coletado no primeiro dia de estro (T1), 24-48h antes da ovulação (T2) e 24-48h pós-ovulação (T3), servindo como controle (C) o mesmo meio com soro de vaca em estro. Os CCO foram fecundados em TALP-FERT sob as mesmas condições e cultivados em fluido sintético de oviduto (SOF) + 5% do soro dos T1, T2, T3 ou C, por 8 dias, sob óleo mineral. A taxa de clivagem foi similar entre os tratamentos. A produção de blastocistos no D7 nos tratamentos (T1=21%, T2=21% e T3=20%) foi maior (P<0,05) que no controle (12%). A taxa de eclosão no T1 (9,8%-47/477) foi maior (P<0,05) que no T2 (3,1%-15/477), T3 (4,2%-21/505) e Controle (4,1%-20/486). Os blastocistos eclodidos do T3 apresentaram menor (P<0,05) número de células no T1 e Controle. As taxas de blastocistos em D7 com o soro eqüino foram superiores às obtidas com soro de vaca em estro. Para evitar transmissão de doenças espécie-específicas, recomenda-se o uso do soro de égua em estro para a produção in vitro de embriões bovinos.
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