Avaliação da técnica de guilhotina modificada para lobectomia hepática completa em gatos
DOI:
https://doi.org/10.22456/1679-9216.16469Keywords:
Lobectomia hepática, Fígado, GatosAbstract
O fígado, o maior tecido glandular do organismo, pode ser acometido por afecções localizadas, como neoplasias, abscessos e torção do lobo, onde é indicada a hepatectomia parcial ou a lobectomia. Nesse experimento, avaliou-se a aplicabilidade e segurança de uma forma modificada da técnica de sutura em guilhotina para a lobectomia hepática completa em gatos. Foram utilizados 13 gatos adultos jovens, sem raça definida, machos e clinicamente saudáveis. Empregou-se a técnica de sutura em guilhotina de forma modificada na base do lobo hepático lateral esquerdo, promovendo a hemostasia do órgão por meio de esmagamento dos tecidos. No período pós-operatório, foram avaliados diversos parâmetros clínicos por 10 dias consecutivos e aos 11 dias após a cirurgia realizou-se avaliação ultrassonográfica. Neste período, os parâmetros clínicos avaliados permaneceram dentro dos limites fisiológicos, demonstrando ausência de complicações importantes decorrentes da cirurgia. Na modificação da técnica de guilhotina utilizada, dividiu-se a base do lobo hepático em três segmentos, permitindo que a sutura promovesse um adequado esmagamento do tecido hepático e ligadura satisfatória dos vasos sanguíneos e ductos biliares, não sendo observada hemorragia ou ascite nos exames clínicos e ultrassonográficos. Aos 11 dias após a lobectomia, os fígados apresentavam-se ultrassonograficamente normais com pequena área de hiperecogenicidade no local da ligadura, sugestiva de tecido cicatricial. A técnica de sutura em guilhotina modificada foi considerada segura e com mínima morbidade para a lobectomia hepática em gatos.
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