Comportamento da artéria ovárica em éguas sem raça definida (Equus caballus, Linnaeus, 1758)

Authors

  • Lindolfo Gonçalves Cabral USP
  • Patricia Reginato Facciotti USP
  • Dulcinéa Gonçalves Teixeira USP
  • Karla Patrícia Cardoso Araújo USP
  • Daniele dos Santos Martins USP
  • Rose Eli Grassi Rici USP
  • Carlos Eduardo Ambrósio USP
  • Maria Angélica Miglino USP
  • Arani Nanci Bomfim Mariana USP

DOI:

https://doi.org/10.22456/1679-9216.16128

Keywords:

Anatomia microscópica, Éguas, Equus caballus, Ovário, Artérias

Abstract

Atualmente, na medicina veterinária, os estudos envolvendo reprodução de eqüinos e principalmente a qualidade das fêmeas, que na maioria das vezes são consideradas como receptoras, são de extrema valia, devido a ganho de produção e qualidade de plantel dos criadores, sendo assim, teve-se por objetivo estudar o comportamento da artéria ovárica em éguas, ou seja, a sua ramificação e distribuição no parênquima ovariano, para dar subsídios a um melhor entendimento das manobras de melhoramento genético e produção, focando aspectos morfológicos e fisiológicos da vascularização e viabilidade deste órgão na reprodução animal. Foram utilizados 68 ovários (34 pares) de éguas adultas sem raça definida, com diferentes idades, obtidas no Frigorífico Pomar, município de Araguari, MG. Verificou-se que a artéria ovárica apresenta um trajeto longo, flexuoso e espiralado, alcançando a glândula por meio da margem mesovárica, próximo à extremidade uterina. Esta artéria mantém o sentido ora dorsal ora ventral, segue em direção à extremidade tubárica, contorna-a até atingir a fossa ovárica, e penetra na glândula somente após ter percorrido toda a sua superfície. A artéria ovárica apresentou dois arranjos vasculares: um com emissão de 2 a 62 ramos dorsais e 4 a 46 ramos ventrais, durante seu percurso na margem mesovárica em 51 preparações (75%) e no outro arranjo a artéria ovárica, na extremidade uterina, dividiu-se em um ramo dorsal e outro ventral em 17 preparações (25%). Em relação às faces dos ovários, a face lateral apresentou um número maior de ramos que a face medial. Nos ovários direitos, os quadrantes mais irrigados foram, por ordem: o dorsocranial, o ventrocranial, o dorsocaudal e o ventrocaudal. Nos ovários esquerdos, foram: o ventrocranial, o dorsocranial, o ventrocaudal e o dorsocaudal.

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Author Biographies

Lindolfo Gonçalves Cabral, USP

Departamento de Cirurgia, Setor de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP/Brasil.

Patricia Reginato Facciotti, USP

Departamento de Cirurgia, Setor de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP/Brasil.

Dulcinéa Gonçalves Teixeira, USP

Departamento de Cirurgia, Setor de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP/Brasil.

Karla Patrícia Cardoso Araújo, USP

Departamento de Cirurgia, Setor de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP/Brasil.

Daniele dos Santos Martins, USP

Departamento de Cirurgia, Setor de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), Universidade de São Paulo (USP), São Paulo,   SP/Brasil.

Rose Eli Grassi Rici, USP

Departamento de Cirurgia, Setor de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP/Brasil.

Carlos Eduardo Ambrósio, USP

Departamento de Cirurgia, Setor de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP/Brasil.

Maria Angélica Miglino, USP

Departamento de Cirurgia, Setor de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP/Brasil.

Arani Nanci Bomfim Mariana, USP

Departamento de Cirurgia, Setor de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP/Brasil.

Published

2018-06-27

How to Cite

Cabral, L. G., Facciotti, P. R., Teixeira, D. G., Araújo, K. P. C., Martins, D. dos S., Rici, R. E. G., Ambrósio, C. E., Miglino, M. A., & Mariana, A. N. B. (2018). Comportamento da artéria ovárica em éguas sem raça definida (Equus caballus, Linnaeus, 1758). Acta Scientiae Veterinariae, 35(3), 345–355. https://doi.org/10.22456/1679-9216.16128

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