Avaliação toxicológica do Ginkgo biloba sobre a fertilidade e reprodução de ratos Wistar
DOI:
https://doi.org/10.22456/1679-9216.14947Keywords:
Ginkgo biloba, Toxicidade reprodutiva, FitoterápicoAbstract
Ginkgo biloba
é uma planta usada como fitoterápico por demonstrar efeitos benéficos sobre algumas funções cerebrais, especialmente no tratamento das doenças de Alzeimer e Parkinson. Este trabalho teve por objetivo avaliar a toxicidade reprodutiva do extrato de Ginkgo biloba administrado em ratos Wistar. Os animais foram tratados diariamente por via oral, na dose de 17 mg/kg com auxílio de uma sonda orogástrica e os resultados comparados a um grupo controle tratado com solução fisiológica na dose de 10 mL/kg. Os machos de ambos os grupos foram tratados por 91 dias, e as fêmeas por 77 dias, no período de préacasalamento, acasalamento, gestação e lactação. Com relação ao desenvolvimento ponderal, consumo de água e ração os animais tratados com extrato de Ginkgo biloba não apresentaram alterações comparados ao grupo controle. Não foram detectadas alterações morfológicas nos órgãos internos, cuja massa relativa não diferiu do controle. Não houve interferência sobre a gestação, assim como os índices reprodutivos e de desenvolvimento pós-natal não apresentaram alterações significativas em relação ao grupo controle. A avaliação do líquido seminal do ducto deferente e dos testículos não mostrou diferença na morfologia espermática e na contagem de células espermáticas, comparadas ao grupo controle. Os filhotes de animais tratados com Ginkgo biloba apresentaram desenvolvimento pós-natal com aparecimento de características de desenvolvimento sexual dentro do período previsto para a espécie. De acordo com os resultados obtidos, conclui-se que o extrato de Ginkgo biloba em dose 10 vezes a recomendada com finalidade terapêutica, não possui efeito negativo na reprodução de ratos. O fitoterápico pode ser considerado atóxico sobre a reprodução de ratos.
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