Coleções etnográficas, método de convergência e etnografia da duração: um espaço de problemas

Autores

  • Ana Luiza Carvalho da Rocha BIEV/PPGAS/UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.22456/1984-1191.9304

Resumo

O método de convergência no interior da obra de Gilbert Durand aponta para alguns temas específicos a serem aqui mencionados como provocações de um estudo para o caso do BIEV com a produção e geração de coleções etnográficas como parte da pesquisa com etnografia da duração no âmbito das modernas sociedades complexas, urbano-industriais.

 

Inicialmente, este método é apontado por G. Durand, desde as reflexões de H. Bergson em sua obra La Pensée et le Mouvant como forma singular do autor desenvolver seus estudos sobre as estruturas antropológicas do Imaginário. Tal método se circunscreve, portanto, dentro do estruturalismo figurativo de matriz durandiana onde as formas das imagens desempenham um papel menor na sua classificação como coleções por oposição as estruturas em termos do dinamismo transformador que as imagens contemplam no campo do Imaginário e da imaginação criadora.

 

No âmbito do estruturalismo figurativo a interpretação das formas decorre da associação entre o devaneio e a matéria através da qual uma forma se dá a ver, tornando-se, assim, potencia interpretativa da própria imagem. Antes de ser espetáculo da consciência humana as formas que adotam uma imagem expressam os traços que os sonhos e os devaneios daquele que imagina o mundo. A imagem, portanto, contempla ação e pensamento sobre o mundo.

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Publicado

2008-09-04

Como Citar

ROCHA, A. L. C. da. Coleções etnográficas, método de convergência e etnografia da duração: um espaço de problemas. ILUMINURAS, Porto Alegre, v. 9, n. 21, 2008. DOI: 10.22456/1984-1191.9304. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/iluminuras/article/view/9304. Acesso em: 19 abr. 2024.