Contribuição ao estudo dos espaços de consumo cultural na cidade de Porto Alegre: A identidade do Brique da Redenção
DOI:
https://doi.org/10.22456/1984-1191.9261Resumo
Falar sobre a sociedade humana é falar sobre comunicação. As relações entre as pessoas, e também delas com o seu ambiente, estão diluídas no universo da comunicação. Seja pela comunicação interpessoal ou, mais modernamente, por aquela dirigida às massas, o ser humano é agente, meio e alvo de um sistema de trocas sociais e simbólicas que alteram-se constantemente. O homem se transforma lado a lado com a sua capacidade de comunicar, fazendo com que as transformações sociais o acompanhem. E não seria exagero dizer que é um necessidade humana fazer-se expressar.
Os estudiosos da comunicação há anos analisam o fenômeno como uma ‘transmissão intensional de mensagens entre um emissor e um receptor’. Esse tratamento do conceito de comunicação é chamado por Winkin (1998) de “a velha comunicação”. É uma abordagem mecanicista, que dominou a pesquisa em comunicação desde 1940, com sua institucionalização pelo mundo. Pela simplicidade em resolver as questões (alguém transmite algo a outro alguém através de um meio), a velha comunicação floresce até hoje. Em contrapartida, Winkin fala também em uma outra comunicação, cuja visão do tema é mais exigente e rompe com o senso comum, a qual ele chama de nova comunicação2. Essa visão coloca a comunicação em uma perspectiva ‘orquestral’.
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