Desvendando múltiplas máscaras do jogo social no mundo virtual: Estudo antropológico sobre o fenômeno do Orkut

Autores

  • Cornelia Eckert BIEV/PPGAS/UFRGS
  • André Sarmento BIEV/PPGAS/UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.22456/1984-1191.9252

Resumo

Com o advento da rede mundial de computadores, ou internet, concretizou-se uma nova dimensão de sociabilidade: o ciberespaço. Este novo espaço de sociabilidade gera novas formas de relações sociais, com códigos e estruturas próprias. A experiência de alteridade no seu interior é vivida de maneira bastante intensa através dos “ambientes de sociabilidade virtual” e das comunidades virtuais.

Georg Simmel (1967) caracterizou a situação do indivíduo na sociedade moderna como ponto de interseção de vários mundos. O reconhecimento da diferença como elemento construtivo da sociedade, não só o conflito, mas a troca, a aliança e a interação em geral, constituem a própria vida social através da experiência, da troca e do reconhecimento explícito ou implícito de interesses e valores diferentes. Portanto, pode-se afirmar que os ambientes virtuais promovem a troca entre indivíduos e, assim, proliferam-se pela internet grupos de discussão, salas de bate-papo virtual, fóruns de assuntos específicos, listas de contato para troca de mensagens, entre outros. Ao entendermos o Ciberespaço como um espaço de sociabilidade que está longe de ser um local homogêneo oferecendo-nos um cenário, bastante semelhante ao das sociedades complexas contemporâneas podemos nos apoderar deste referencial teórico para entendermos o novo mundo que está saltando aos nossos olhos.

O tema do fenômeno das novas tecnologias não pode ser desvinculado das teorias sobre a sociedade moderna, sobre a ação no contexto urbano, sobre a dinâmica da globalização, sobre a sociabilidade e redes sociais nos grupos contemporâneos.

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Publicado

2006-12-03

Como Citar

ECKERT, C.; SARMENTO, A. Desvendando múltiplas máscaras do jogo social no mundo virtual: Estudo antropológico sobre o fenômeno do Orkut. ILUMINURAS, Porto Alegre, v. 7, n. 16, 2006. DOI: 10.22456/1984-1191.9252. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/iluminuras/article/view/9252. Acesso em: 16 abr. 2024.