MAKUNAIMA, O MEU AVÔ EM MIM!
DOI:
https://doi.org/10.22456/1984-1191.85241Resumo
Resumo
Eu aconteço, artisticamente falando, acredito, dentro de um processo que nos convida a pensar criticamente a decolonização, a apropriação cultural, o cristianismo, o monoteísmo, a monocultura e todos os dilemas do existir globalizado. Ou não? O meu surgimento vem junto com a expectativa que se cria em volta de outro termo, no Brasil ao menos, a arte indígena contemporânea. Não a moderna, a passada e extinta, nem a por vir, mas a deste início do século XXI. Ensaio escrever para socializar um pouco o socializável da minha relação com meu avô, esse que não é gente exatamente para não sê-lo. Portanto Makunaima é meu avô e o gênero, a forma e o conteúdo têm seus lugares de ação como vamos citar sempre, pois são fundamentais, mas é preciso ir além. Makunaima está além e prova isso ao transformar-se continuamente. Não, ele não é transformista. Vamos dissociar aos poucos o existir-atuação de Makunaima dos efeitos cognitivos do gênero em nossas mentes. Sim, nas mentes. Aos leitores é requerido um vácuo total interior, um nudar-se por dentro para ter espaço. Em uma grande concepção, é requerido um esvaziamento total de um ser para outro ser caber.
Palavras-chave: Makunaima; Arte Indígena Contemporânea; Gênero; Literatura
Abstract
I happen, artistically speaking, I believe, in a process that invites us to think critically about decolonization, cultural appropriation, Christianity, monotheism, monoculture and all the dilemmas of globalized existence. Or not? My emergence comes along with the expectation that is created around another term, in Brazil at least, contemporary Indian art. Not the modern, the past and extinct, not yet to come, but the beginning of the twenty-first century. Essay writing to socialize a little the socializable of my relationship with my grandfather, the one who is not exactly people to not be. So Makunaima is my grandfather and the genre, form and content have their places of action as we will always quote, because they are fundamental, but we must go further. Makunaima is beyond and proves this by continually transforming himself. No, he is not a convert. We will gradually dissociate Makunaima's existing-action from the cognitive effects of gender in our minds. Yes, in the minds. Readers are required to have a total interior vacuum, a nudge inside to have room. In a grand design, a total emptying of one being is required for another to be fit.
Key words: Makunaima; Contemporary Indian Art; Genre; Literature
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