Políticas Ambientais: uma possibilidade de currículo
DOI:
https://doi.org/10.22456/1984-1191.64572Resumo
Este relato é fruto de reflexões que tive na graduação em Ciências Sociais e no Mestrado Acadêmico em Antropologia Social (PPGAS/UFRGS) nos quais me deparei inúmeras vezes com a reflexão da questão das políticas que envolvem a temática ambiental. Entendendo estas experiências como significativas para o desenvolvimento dos estudos ambientais dentro de perspectivas antropológicas, faço uma síntese sobre os principais conceitos a serem tratados em propostas como a de um currículo de estudo. Entre estes conceitos se inserem o de responsabilidade social e ambiental entrando no debate da conferência da ONU sobre “o futuro que queremos”. Riscos ambientais e contaminação também são categorias de importante discursão num programa desse tipo. O debate sobre políticas e democracia traz a tona a análise de políticas ambientais como a de Belo Monte. A contextualização de novos tipos de cidadania, como a ecológica, desperta atenção para novos conceitos como o de sustentabilidade e desenvolvimento sustentável. Esse modelo de trânsitos na política instiga novos debates como o de Conflitos e Justiça Ambientais. Assim como a política em transito adentra a discursão sobre o que são populações tradicionais. A Educação Ambiental aparece nesse sentido como uma dimensão político-pedagógica importante para o desenvolvimento de novos sujeitos capazes de pensar a “política do eu” e as “políticas da natureza”. Por fim, faço uma breve reflexão sobre a produção de uma antropologia vitalista em Tim Ingold relacionando com o rompimento de uma disciplinaridade, empreitada importante ao dialogarmos sobre políticas ambientais.
Palavras-Chaves: Ambientalismo. Natureza. Currículo.
Environmental Policies : A chance of curriculum
Abstract
This report is the result of reflections from the period of my undergraduated studies on Social Sciences to masters on Social Anthropology (PPGAS/UFRGS) during which I deal many times with the issue about policies that involve environmental issues. Understanding these experiences as significant for the development of environmental studies within anthropological perspectives, I make a synthesis of the main concepts would be treated in proposals such as a study curriculum. These concepts include the social and environmental responsibility add in the UN conference debate about "the future we want". Environmental risks and contamination are also important categories to discussion in this kind of program. Debate on policies and democracy brings out the analysis of environmental policies such as Belo Monte. Contextualization of new types of citizenship, such as ecological citizenship, arouses attention to new concepts such as sustainability and sustainable development. This model of transits in politics instigates new debates as Conflicts and Environmental Justice. Likewise, the policies in transit enter the discussion about what are traditional populations. In this sense, environmental education appears as an important political and pedagogical dimension to the development of new subjects able to think the “policy of self” and the "policy of nature”. Finally, I make a brief reflection on the production of a vitalist anthropology at Tim Ingold connected to a break of a disciplinary, important approach to dialogue on environmental policies.
Keywords: Environmentalism. Nature. Curriculum.
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