Avaliação clínica, mamográfica e frequência de doenças mamárias em pacientes de um serviço privado de saúde

Autores

  • Juliana Barroso Zimmermmann Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Luciana Milagres de Lima Faculdade de Medicina de Barbacena
  • Micheline Viera Rabelo Faculdade de Medicina de Barbacena
  • Paula Costa Rabello Faculdade de Medicina de Barbacena
  • Renata Teixeira Martins Faculdade de Medicina de Barbacena
  • Tito Augusto Guimarães Peixoto Faculdade de Medicina de Barbacena
  • Tatiana dos Reis Nunes Faculdade de Medicina de Barbacena

Palavras-chave:

câncer da mama, carcinoma, mama, mamografia, ultrassonografia mamária

Resumo

Introdução: O câncer de mama é a neoplasia maligna de maior incidência na população feminina, apresentando crescimento contínuo na última década. A mamografia de rastreamento é considerada o teste mais sensível para a detecção precoce do câncer de mama, mesmo que dependente do seu padrão de qualidade, o que inclui competência profissional e equipamentos adequados.

Objetivos: Avaliar a frequência de doenças mamárias e o rastreio mamográfico utilizado no serviço privado de saúde.

Métodos: Realizou-se um estudo com corte transversal com 3193 de pacientes que foram atendidas em um serviço privado de Saúde da Mulher, no período de janeiro de 1988 a janeiro de 2010, sendo excluídas as pacientes que não permitiram que seus dados fossem estudados, as que já haviam tratado previamente de um câncer de mama e as pacientes com prontuários incompletos.

Resultados: Foram revisados 3076 prontuários, com identificação de 117 pacientes com alterações mamográficas e ou alterações clínicas mamárias. A média de idade das pacientes avaliadas foi de 45,01 + 13,32 anos. A história familiar de câncer de mama foi identificada por 15,40% das pacientes (n=18) e 27 pacientes (23,1%) relataram tratamento mamário prévio. Verificou-se que a idade foi o fator mais importante no determinismo do câncer de mama (p<0,001; X2=64,68) e que quanto maior o número de mamografias realizadas ao longo da vida, menor a freqüência de diagnóstico de câncer invasor da mama (p<0,05).

Conclusões: Concluem os autores que as políticas de saúde devem levar em consideração o rastreio mamográfico como um elemento importante para o diagnóstico precoce do câncer de mama.

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Biografia do Autor

Juliana Barroso Zimmermmann, Universidade Federal de Juiz de Fora

Professora Adjunta do Departamento Materno Infantil da Universidade Federal de Juiz de Fora

Chefe do Serviço de Gestação de Alto Risco da UFJF

Doutora em Medicina pela UFMG

Luciana Milagres de Lima, Faculdade de Medicina de Barbacena

Estagiários do Serviço de Ginecologia da Faculdade de Medicina de Barbacena.

Micheline Viera Rabelo, Faculdade de Medicina de Barbacena

Estagiários do Serviço de Ginecologia da Faculdade de Medicina de Barbacena.

Paula Costa Rabello, Faculdade de Medicina de Barbacena

Estagiários do Serviço de Ginecologia da Faculdade de Medicina de Barbacena.

Renata Teixeira Martins, Faculdade de Medicina de Barbacena

Estagiários do Serviço de Ginecologia da Faculdade de Medicina de Barbacena.

Tito Augusto Guimarães Peixoto, Faculdade de Medicina de Barbacena

Estagiários do Serviço de Ginecologia da Faculdade de Medicina de Barbacena.

Tatiana dos Reis Nunes, Faculdade de Medicina de Barbacena

Professora substituta da Disicplina Saúde da Mulher da Universidade Federal de Juiz de Fora

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Publicado

2012-07-20

Como Citar

1.
Zimmermmann JB, de Lima LM, Rabelo MV, Rabello PC, Martins RT, Peixoto TAG, Nunes T dos R. Avaliação clínica, mamográfica e frequência de doenças mamárias em pacientes de um serviço privado de saúde. Clin Biomed Res [Internet]. 20º de julho de 2012 [citado 28º de março de 2024];32(2). Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/28009

Edição

Seção

Artigos Originais

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