RESSECÇÕES PANCREÁTICAS: EXPERIÊNCIA DO GRUPO DE VIAS BILIARES E PÂNCREAS DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE ENTRE 2000 E 2003
Palavras-chave:
Icterícia obstrutiva, duodenopancreatectomia, neoplasias pancreáticas, ampola de Vater, neoplasias da confluência biliopancreáticaResumo
Este trabalho apresenta a experiência de 20 ressecções pancreáticas e tem como objetivo principal ressaltar a importância dos centros de referência para doenças de tratamento cirúrgico complexo, como é o caso dos portadores de neoplasia da confluência biliopancreática. De 60 doentes com neoplasia biliopancreática tratados no período de janeiro de 2000 a janeiro de 2003, 20 foram submetidos a ressecção: 16 a duodenopancreatectomia, três a ressecção
corpo-caudal e um a ressecção da papila de Vater. As complicações mais freqüentes foram: cinco fístulas pancreáticas, sete abscessos intra-abdominais e oito infecções do aparelho respiratório. A mortalidade foi de 0%. Nos Estados Unidos, em hospitais com pequena experiência, nos anos de 1984 a 1991, a mortalidade foi de 21,8%; já em centros de referência, foi de 4%. Em série anterior do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, referente ao período de
1988 a 1999, a mortalidade foi de 20%. A presente série confirma a experiência internacional: o resultado das ressecções pancreáticas é melhor em centros de referência. A indicação da cirurgia, os cuidados pré e pós-operatórios e a experiência de uma equipe que realiza o procedimento no mínimo de 10 a 15 vezes por ano são fundamentais para a obtenção de bons resultados, com a gradativa diminuição do tempo de internação e dos custos hospitalares.
Unitermos: Icterícia obstrutiva; duodenopancreatectomia; neoplasias pancreáticas; ampola de Vater; neoplasias da confluência biliopancreática
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