Ações dos enfermeiros em relação ao paciente tabagista hospitalizado
Palavras-chave:
Tabagismo, enfermagem, educação em saúdeResumo
Introdução: Fumantes hospitalizados geralmente são mais suscetíveis às orientações sobre os malefícios do tabaco. Nesse momento é difícil para os profissionais diferenciarem sintomas de abstinência da nicotina daqueles inerentes à internação hospitalar, o que requer abordagem por equipe especializada.
Objetivo: Analisar as ações dos enfermeiros em relação ao paciente tabagista hospitalizado.
Método: Estudo descritivo realizado com enfermeiros de unidades clínicas e cirúrgicas de um hospital universitário. As informações foram coletadas mediante instrumento on-line e analisadas no programa Survey Monkey. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética da instituição.
Resultados: Participaram 58 enfermeiros, com média de 14,8 anos de profissão, sendo 3% fumantes e 24% fumantes em abstinência. Na prática clínica, 53% abordavam sempre a cessação do tabagismo, sendo que, destes, 74% o fizeram uma única vez ao longo da internação do paciente fumante. As normas de proibição do fumo eram conhecidas por 95% dos participantes e, destes, 98% afirmaram incluí-las nas orientações ao paciente. A avaliação do grau de dependência à nicotina não foi realizada e apenas 1% avaliou o estágio de motivação para cessação. A necessidade de aprofundar conhecimentos na área do tabagismo foi apontada por 89% dos participantes.
Conclusão: Na abordagem ao fumante, os enfermeiros se detêm principalmente em identificar o status tabágico e em associá-lo à doença de base. Poucos utilizam a abordagem cognitivo-comportamental para dar suporte ao paciente ao longo da internação.
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