Estudo de Utilização de Anti-ulcerosos na População Idosa de Porto Alegre, RS, Brasil

Autores

  • Guilherme Schroeter Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS
  • Lívia Loureiro Chaves Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS
  • Paula Engroff Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS
  • Fabiana Tôrres Faggiani Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS
  • Geraldo Attilio De Carli Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS
  • Fernanda Bueno Morrone Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS

Palavras-chave:

Idosos, Anti-ulcerosos, Atenção Farmacêutica

Resumo

O aumento gradativo da longevidade destaca-se como uma das mais importantes mudanças demográficas das últimas décadas. A incidência de usuários de anti-ulcerosos vem aumentando nessa parcela da população, e com isso, a necessidade do fortalecimento na relação profissional-usuário. Objetivos: Descrever a terapia anti-ulcerosa utilizada pela população idosa de Porto Alegre, RS, Brasil e analisar a necessidade de implementação de um programa de aten-ção farmacêutica a esses pacientes. Métodos: Estudo transversal exploratório e observacional. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi uma ficha de seguimento farmacoterapêutico testada e validada. Os dados foram tabulados e analisados com o uso do programa SPSS 14,0. Resultados: Do total de 514 pacientes entrevistados, 13,2% utilizavam medicamentos para terapia das doenças ácido-pépticas. Os inibidores da bomba de prótons foram a subclasse de me-dicamentos mais utilizadas, seguidos pelos antagonistas de receptores H2. Foi observada grande presença de polifar-mácia. Apenas 32,2% dos idosos se automedicam, em contrapartida, 71,2% não entendem a receita médica e 81,4% esquecem de ingerir seus medicamentos com freqüência. Conclusão: A grande variabilidade farmacocinética e farma-codinâmica dessa população evidenciam a importância deste estudo, a fim de evitar erros farmacoterapêuticos que poderão ocasionar interações farmacológicas e reações adversas. Portanto, é justificada a implementação de um pro-grama de atenção farmacêutica ao paciente idoso que utiliza anti-ulcerosos.

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Biografia do Autor

Guilherme Schroeter, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS

Faculdade de Farmácia, PUCRS Instituto de Geriatria e Gerontologia, IGG-HSL

Lívia Loureiro Chaves, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS

Faculdade de Farmácia, PUCRS

Paula Engroff, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS

Instituto de Geriatria e Gereontologia, PUCRS

Fabiana Tôrres Faggiani, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS

Faculdade de Farmácia, PUCRS

Geraldo Attilio De Carli, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS

Instituto de Geriatria e Gerontologia, PUCRS

Fernanda Bueno Morrone, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS

Faculdade de Farmácia, PUCRS

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Publicado

2008-08-26

Como Citar

1.
Schroeter G, Chaves LL, Engroff P, Faggiani FT, Attilio De Carli G, Bueno Morrone F. Estudo de Utilização de Anti-ulcerosos na População Idosa de Porto Alegre, RS, Brasil. Clin Biomed Res [Internet]. 26º de agosto de 2008 [citado 18º de abril de 2024];28(2). Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/3061

Edição

Seção

Artigos Originais

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