Vírus Respiratórios e Ventilação Mecânica em Lactentes Brasileiros

Autores

  • Adriana Gut Lopes Riccetto Universidade Estadual De Campinas - Unicamp
  • Elio Belfiore UNICAMP
  • Melissa Karina Pupim UNICAMP
  • Luciana Helena Antoniassi da Silva UNICAMP
  • Fernando Rosado Spilki FEEVALE
  • Clarice Weis Arns
  • Marcos Tadeu Nolasco da Silva UNICAMP
  • Emílio Carlos Elias Baracat UNICAMP

Palavras-chave:

Genótipo, Lactente, Vírus Respiratórios, Ventilação.

Resumo

Introdução: Entre lactentes, Vírus Sincicial Respiratório e Metapneumovírus são agentes importantes de infecção respiratória baixa com necessidade de ventilação mecânica. Índice de Ventilação e Relação PaO2/FiO2 podem ser fatores prognósticos do tempo de ventilação mecânica nestes casos.

Métodos: Dentre 284 lactentes (zero a 12 meses), hospitalizados por infecção respiratória aguda baixa em 2004, 2007 e 2008, foram avaliados 20 que necessitaram de ventilação mecânica. Análise da secreção nasofaríngea para vírus por Polimerase Chain Reaction foi realizada; o Índice de Ventilação Mecânica e a Relação PaO2/FiO2 foram obtidos nos primeiros cinco dias de ventilação mecânica; tempo prolongado de ventilação pulmonar mecânica foi considerado sete dias ou mais.  

Resultados: 10/20 lactentes foram identificados com Vírus Sincial Respiratório; 0/20 foram positivos para Metapneumovírus. A análise estatística comparativa não mostrou diferenças entre Índice de Ventilação Mecânica e Relação PaO2/FiO2 e tempo de ventilação pulmonar prolongada entre os grupos Vírus Sincicial Respiratório positivo e negativo. A identificação do genótipo foi realizada em 6 de 10 Vírus Sincicial Respiratórios encontrados; o pequeno número de casos não permitiu relacionar a apresentação clínica com as características virais (subgrupos e genótipos).

Conclusão: Índice de Ventilação Mecânica e Relação PaO2/FiO2 não foram úteis como fatores prognósticos de tempo de ventilação mecânica prolongada para este grupo. De maneira ideal, estudo com maior número de lactentes, teste para vários vírus, e testes para a imunidade inata e adaptativa, poderia mostrar o impacto destes fatores na evolução dos lactentes em ventilação pulmonar mecânica. Infelizmente, recursos para pesquisas como esta não estão facilmente disponíveis.

 

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Biografia do Autor

Adriana Gut Lopes Riccetto, Universidade Estadual De Campinas - Unicamp

Médica do Hospital de Clínicas  e Departamento de Pediatria Faculdade de Ciências Médicas Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

Atuação: Terapia Intensiva Pediátrica; Imunologia Pediátrica; Pediatria Geral 

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Publicado

2011-04-14

Como Citar

1.
Riccetto AGL, Belfiore E, Pupim MK, Silva LHA da, Spilki FR, Arns CW, Silva MTN da, Baracat ECE. Vírus Respiratórios e Ventilação Mecânica em Lactentes Brasileiros. Clin Biomed Res [Internet]. 14º de abril de 2011 [citado 28º de março de 2024];31(1). Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/17695

Edição

Seção

Artigos Originais

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