Práticas Alimentares de Crianças Expostas à Transmissão Vertical do HIV Acompanhadas em Quatro Serviços Especializados de Porto Alegre/RS
Palavras-chave:
HIV, alimentação artificial, comportamento alimentar, nutrição da criançaResumo
Introdução: A alimentação infantil na presença do vírus da imunodeficiência humana (HIV) é complexa e possui uma influência maior na sobrevivência infantil. Diferentes recomendações sobre as práticas alimentares podem ser utilizadas neste contexto.
Objetivo: Descrever as práticas alimentares de crianças expostas à transmissão vertical do HIV.
Métodos: Estudo transversal, descritivo, com crianças menores de seis meses, acompanhadas em serviços especializados no tratamento da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). Os dados foram obtidos através de entrevistas às mães HIV positivo.
Resultados: No total, 156 crianças foram incluídas no estudo, 153 (98%) crianças iniciaram o uso da fórmula infantil logo após o nascimento. Neste estudo, 26,3% das crianças receberam leite de vaca antes dos seis meses. Quanto à introdução de alimentos líquidos antes do sexto mês, 66% das crianças recebeu água, sendo 39,7% já no primeiro mês de vida. Em relação ao chá, 84% receberam antes dos seis meses, dos quais 63,5% no primeiro mês. Cento e quarenta e uma (90,4%) crianças receberam algum alimento (sólido ou líquido) antes do sexto mês. O açúcar foi introduzido por 89 mães (57,1%) antes dos seis meses. O uso do mel foi referido em 29,5% das entrevistas, sendo 16,7% já no primeiro mês de vida do bebê.
Conclusão: Concluiu-se através deste estudo que a alimentação de bebês expostos à transmissão vertical do HIV esta aquém do ideal, mostrando-se inadequada, com introdução precoce dos alimentos complementares.
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