AVALIAÇÃO DA ADESÃO AO PROTOCOLO DE PROFILAXIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO EM PACIENTES HOSPITALIZADOS NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE

Autores

  • Denise Bruhn de Castro Serviço de Medicina Interna, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Luciana Loss Reck Serviço de Medicina Interna, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Odilson Marcos Silvestre Serviço de Medicina Interna, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Gabriel Marques do Anjos Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Leonardo Reis de Souza Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Andréia Biolo Serviço de Cardiologia, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Carisi Anne Polanczyck Unidade De Cuidados Coronariana e Cardiovasculares, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Porto Alegre, RS, Brasil.

Palavras-chave:

Profilaxia, protocolo, trombose venosa profunda, tromboembolismo pulmonar

Resumo

Introdução: Trombose venosa profunda (TVP) e tromboembolismo pulmonar (TEP) são problemas importantes em pacientes hospitalizados. Embora o benefício da profilaxia esteja definido, a prescrição baseada em diretrizes continua subutilizada. Este trabalho visa avaliar a utilização da profilaxia de TVP/TEP nos pacientes internados no HCPA e sua concordância com o protocolo assistencial deste hospital. Metodologia: Obteve-se informações do prontuário de todos os pacientes internados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre em um dia nas áreas clínicas, cirúrgicas e CTI. Estratificouse o risco individual para TVP/TEP e comparou-se a profilaxia em uso e a recomendada pelo protocolo assistencial. Resultados: Foram incluídos 265 pacientes, dos quais 46% foram submetidos a procedimento cirúrgico. A maior parte dos pacientes foi estratificada como de risco alto (28,9%) ou muito alto (39,5%). Apenas em 30,7% dos pacientes a profilaxia em uso estava de acordo com aquela recomendada pelo protocolo do HCPA. Conclusão: Os resultados confirmam a subutilização da profilaxia TVP e TEP no nosso meio. A principal discordância entre as prescrições e a profilaxia recomendada pelo protocolo encontra-se no grupo de mais alto risco devido ao pequeno número de prescrições de heparina
não-fracionada de 8/8 horas e heparina de baixo peso molecular. Alternativas para aumentar adesão ao protocolo devem ser instituídas.

Unitermos: profilaxia, protocolo, trombose venosa profunda, tromboembolismo pulmonar

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Publicado

2020-02-07

Como Citar

1.
de Castro DB, Reck LL, Silvestre OM, do Anjos GM, de Souza LR, Biolo A, Polanczyck CA. AVALIAÇÃO DA ADESÃO AO PROTOCOLO DE PROFILAXIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO EM PACIENTES HOSPITALIZADOS NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE. Clin Biomed Res [Internet]. 7º de fevereiro de 2020 [citado 28º de março de 2024];26(1). Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/100337

Edição

Seção

Artigos Originais

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