Trabalho artesanal, artesanato e indústrias criativas: reflexões em relação às transformações da atividade sociocultural

Autores

  • Daniel Roberto Vega Torres Fundación Universitaria Juan de Castellanos

DOI:

https://doi.org/10.22456/2357-9854.103750

Palavras-chave:

Trabalho artesanal. Artesanato. Artesãos. Capitalismo. Criatividade.

Resumo

O objetivo do artigo é desenvolver uma crítica da compreensão do artesanato e do trabalho artesanal desde o desenvolvimento histórico capitalista. Nesse sentido se realiza uma primeira reflexão entre a indústria e o trabalho artesanal como parte da organização técnica e política dos artesãos no capitalismo industrial. Depois se apresenta uma reflexão sobre a indústria cultural e o artesanato, entendendo as relações sociais, políticas e simbólicas que oferecem reconhecimento do aparecimento do artesanato e do artesão como expressão cultural. Logo, se complementa a reflexão com a análise das indústrias criativas e a produção artesanal na atual classificação de ocupações. No final do artigo realizam-se reflexões conceituais e políticas que definem trajetórias do estudo e intervenção.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Daniel Roberto Vega Torres, Fundación Universitaria Juan de Castellanos

Possui graduação em Sociología — Universidad Nacional de Colombia — Bogotá (2010) e mestrado em Maestría en Historia — Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia (2014). Doutor em Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Estadual de Ponta Grossa e docente investigador — Fundación Universitaria Juan de Castellanos. Tem experiência na área de Sociologia da cultura, pesquisa em Educação.

Referências

AVELINO, C. O design, a arte e o artesanato deslocando o centro. Cadernos EBAPE, Rio de Janeiro, v. 5, n. 4, 2007.

CAMPOS, A. Racialización, racialismo y racismo un discernimiento necesario. Universidad de La Habana, 273, p. 184-199. 2012. Disponible en: https://www.academia.edu/6283861/Racializaci%C3%B3n_Racialismo_y_Racismo._Un_discernimiento_necesario. Acceso en: 12 fev. 2020.

CUNNINGHAM, S. From Cultural to Creative Industries: Theory, Industry and Policy Implications. Media International Australia, v. 102, n. 1, p. 54-65, 2002.

ENGELS, F. Revolución y contrarrevolución en Alemania. In: MARX, K. e ENEGELS, F. Obras Escogidas Tomo I. Editorial Progreso, Moscou. 1980. Disponible en: https://webs.ucm.es/info/bas/es/marx-eng/52rca/index.htm. Acceso en: 19 enero 2020.

FIGUEIREDO, M., et al. Empreendedorismo feminino no artesanato: Uma análise crítica do caso das rendeiras dos Morros da Mariana. RECADM, v. 14, n. 2, p. 110-123. 2015.

FREITAG, V. Entre arte y artesanía: elementos para pensar el oficio artesanal en la actualidad. El Artista, v. 11, p. 129-143. 2014.

HOBSBAWM, E. Pierre Bourdieu, sociología crítica e historia social, New Left Review, v. 101, p. 41-52. 2016. Disponible en: https://newleftreview.es/issues/101/articles/eric-hobsbawm-pierre-bourdieu.pdf. Acceso en: 4 enero 2020.

JURADO, G. S. B., AGUILAR, A. C. Q., & JUAJIBIOY, J. C. J. Riesgos y tensiones de las marcas colectivas y denominaciones de origen de las creaciones colectivas artesanales indígenas. Apuntes. Revista de estudios sobre patrimonio cultural, v. 27, n. 1, 2014.

KELLER, P. Trabalho artesanal e cooperado: realidades, mudanças e desafios. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 14, n. 1, p. 29-40, 2011.

LOAIZA, G. Sociabilidad, religión y política en la definición de la nación: Colombia 1820-1886. Bogotá: Colección Bicentenario Universidad externado de Colombia, 2011.

MARX, K. Grundrisse: Manuscritos econômicos de 1857-1858. São Paulo: Boitempo, 2011.

MARX, K. Teorías sobre la plusvalía I, Tomo IV de El Capital. México: FCE, 1980.

MAZAUD, C. Entre le métier et l’entreprise Renouvellement et transformations de l’artisanat français. 2009. Tese (Doutorado em Sociologia) - Université de Nantes, Nates, 2009.

MEJÍA, D. La artesanía de México: historia, mutación y adaptación de un concepto. México: El Colegio de Michoacan. 2004.

MORA DE JARAMILLO, Y. Clasificación y notas sobre técnicas y el desarrollo histórico de las artesanías colombianas. Revista Colombiana de Antropología, v. 16, p. 283-354, 1974.

QUIÑONES, A. y BARRERA, G. Conspirando con los artesanos: Crítica y propuesta del Diseño en la artesanía. Bogotá: Editorial Pontifica Universidad Javeriana, 2006.

SCRASE, T. Precarious production: Globalisation and artisan labour in the Third World. Third World Quarterly, v. 24, n. 3, p. 449-461, 2010.

SENETT, R. The Craftman. London: Yale University Press, 2008.

UNDP, United Nations Development Programme. Creative economy report. Special Edition.

UNESCO, 2013. Disponible en: http://www.unesco.org/culture/pdf/creative-economy-report-2013.pdf. Acceso en: 10 fev. 2020.

VEGA, D. El campo artesanal: Aporte teórico social y pedagógico. Tunja: Fundación Universitaria Juan de Castellanos, 2013.

ZARCA, B. L'artisanat. La plus populaire des classes moyennes? Vingtième Siècle, revue d'histoire, v. 37, p. 55-68, 1993.

Publicado

2020-11-23

Como Citar

VEGA TORRES, D. R. Trabalho artesanal, artesanato e indústrias criativas: reflexões em relação às transformações da atividade sociocultural. Revista GEARTE, [S. l.], v. 7, n. 3, 2020. DOI: 10.22456/2357-9854.103750. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/gearte/article/view/103750. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Ensino de Artes Visuais e Artesania: experiências e confluências metodológicas