Dez Anos da PNEEPEI: uma análise pela perspectiva da biopolítica

Autores

Palavras-chave:

Biopolítica, Inclusão, Deficiência, PNEEPEI, Paradigma Estético

Resumo

Em meio às incertezas do quadro político atual e de uma crise institucional sem precedentes no Brasil, este ensaio analisa teoricamente os problemas decorrentes da elaboração, implantação e dos refluxos da PNEEPEI pela perspectiva da biopolítica. Para isso, apoiados nas análises de Foucault e Agamben, compreenderemos o modo como a governamentalidade estatal brasileira se ocupa da inclusão das pessoas com deficiência na escola, elucidando suas faces tanto biopolítica quanto tanatopolítica. À luz da crítica ao paradigma científico que congrega essas faces, no qual a PNEEPEI se apoia, propomos um paradigma estético de inclusão, com vistas a melhor atender as demandas do ethos dessas pessoas na escola.

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Biografia do Autor

Pedro Angelo Pagni, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Marília/SP

Pedro Angelo Pagni é professor do Departamento de Administração Escolar e do Programa de Pós-graduação em Educação da FFC-UNESP, Campus de Marília. Bolsista produtividade nível 1D do CNPq. Autor de vários artigos e livros, dentre os quais se destacam Experiência estética, formação humana e arte de viver (Loyola, 2014), Ética, transversalidade e deficiência (CRV, 2018) e Biopolítica, deficiência e educação (Editora UNESP, no prelo). 

Publicado

2019-03-13

Como Citar

Pagni, P. A. (2019). Dez Anos da PNEEPEI: uma análise pela perspectiva da biopolítica. Educação & Realidade, 44(1). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/84849

Edição

Seção

Educação Especial, Psicanálise e Experiência Democrática