Didática e as experiências de sala de aula: uma visão pós-estruturalista

Autores

  • Alfredo Veiga Neto Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

Crítica pós-estruturalista, Tecnicismo, Teoria Educacional Crítica

Resumo

A partir de um ponto de vista que se coloca "de fora" do enquadramento iluminista, este artigo discute as diferenças e as limitações dos dois principais paradigmas segundo os quais, há várias décadas, vêm se articulando os discursos pedagógicos que tratam da Didática - o paradigma tecnicista e o paradigma crítico. Isso não é feito com o objetivo de apontar suas falhas ou suas inconsistências, mas para que, mostrando aquilo que têm em comum -justamente a aceitação das metanarrativas básicas da Modernidade-sirvam de contraste às possibilidades que advêm de uma perspectiva pós-estruturalista. Ao dispensar aquelas metanarrativas e ao assumir o caráter discursivo da realidade, a crítica pós-estruturalista coloca tudo sob "suspeita", submetendo até ela mesma ao constante escrutinio daquilo que diz e pensa; assim sendo, trata-se de uma hipercrítica que amplia e radicaliza a ação politica. Disso resultam conseqüências epistemológicas e pedagógicas importantes, que podem contribuir para novos entendimentos acerca de nossas práticas educacionais em sala de aula, sem o que será mais diflcil, senão impossivel, alterá-las no sentido de tomá-las mais justas e produtivas.

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Biografia do Autor

Alfredo Veiga Neto, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Alfredo Veiga-Neto é professor do Departamento de Ensino e Currículo da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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Publicado

2017-03-03

Como Citar

Veiga Neto, A. (2017). Didática e as experiências de sala de aula: uma visão pós-estruturalista. Educação & Realidade, 21(2). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71622

Edição

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