Programa Mais Educação como Política de Educação Integral para a Qualidade

Autores

  • Andrea Penteado Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro/RJ – Brasil

Palavras-chave:

Argumentação. Qualidade na Educação. Educação Integral.

Resumo

Neste artigo trazemos a contribuição da teoria da Nova
Retórica para examinar discursos acerca do Programa Mais Educação proposto
como modelo de educação integral para o ensino básico pelo Governo
Federal. Tal programa tem defendido que a educação integral é um dos
caminhos traçados pelas políticas públicas para atingir metas de uma educação
de qualidade. Adotamos o índice proposto por Cavaliere, pelo qual a
educação integral deve ser observada a partir do incremento que proporciona
às práticas pedagógicas escolares. Concluímos que o programa tem
servido melhor a uma estratégia de reforço escolar do que às melhorias pedagógicas
dentro da escola e pode ser impeditivo do aprofundamento dos
debates acerca de educação integral e de qualidade.

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Biografia do Autor

Andrea Penteado, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro/RJ – Brasil

é doutora em Educação pela UFRJ, Mestre em Educação,
Arte e História da Cultura pela Universidade Mackenzie. Professora da Faculdade
de Educação da UFRJ. Tem experiência na área de Ensino das Artes
Visuais na perspectiva dos estudos de currículo e cultura. Pesquisa o currículo
das artes no ensino básico, a participação discente nas regulações escolares
e a dimensão ética das práticas escolares, tendo por suporte a Teoria
da Argumentação de Perelman e Olbrechts-Tyteca.

Publicado

2014-04-11

Como Citar

Penteado, A. (2014). Programa Mais Educação como Política de Educação Integral para a Qualidade. Educação & Realidade, 39(2). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/41472

Edição

Seção

Qualidade na Educação Básica