A constituição de um imaginário de língua homogênea na/pela gramática
DOI:
https://doi.org/10.22456/2594-8962.55449Resumo
O presente artigo tem o objetivo de propor uma reflexão sobre os mecanismos discursivos que contribuem para a constituição de um imaginário de homogeneidade da língua na gramática, considerando a forma como o gramático define e designa a língua. Para tanto, reportamo-nos à Moderna Gramática Portuguesa (1977 [1961]), de Evanildo Bechara, renomado gramático brasileiro, para investigar como se dá a relação do sujeito com a língua e com a história na constituição do imaginário de homogeneidade, considerando os efeitos de sentido do que é dito e também do não dito no discurso do gramático.