v. 13 n. 20 (2018): Poéticas do presente: escritura, política, imagem

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Experimentamos a literatura em estado de crise, as textualidades da perplexidade e da inconformidade, feitas de tempos diversos e de diversidades, que afetam, ocupam o sensível e instauram novos regimes a partir das políticas destruidoras do político: o terrorismo das ditaduras; o apagamento ou isolamento do outro; o silenciamento das mulheres; a imposição de regras cerceadoras da livre expressão. “É guerra, é guerra”, “é o fim da política”, nos alerta o pesquisador Alberto Pucheu, em Para que poetas em tempo de terrorismo? (2017). Como a voz em estado contemporâneo de Pucheu, os textos aqui reunidos traçam leituras desde outros textos que surgem da perplexidade, que rearranjam suas possibilidades perante a guerra contemporânea; denunciam ausências ou presenças invasoras e invasivas; e apelam para um saber sobreviver, surviver, no sentido dado por Walter Benjamin, da e pela letra: o desafio do viver com, do viver junto.

Publicado: 2018-12-21